No Rio, Jorginho Mello defende maior controle das fronteiras e autonomia dos estados para o combate ao crime organizado

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30/10/2025 20:02
Solidariedade a Claudio Castro

No Rio, Jorginho Mello defende maior controle das fronteiras e autonomia dos estados para o combate ao crime organizado

Por Rita Lombardi

 Publicado 30/10/2025 19:59  – Atualizado 30/10/2025 20:02

Jorginho Mello participou do encontro de governadores com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, no Rio
  • Jorginho Mello participou do encontro de governadores com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, no Rio (Fotos: Secom Gov/SC)

"O Brasil focou em desarmar o cidadão, mas quem dá poder ao crime é o fuzil que chega pelas fronteiras", diz governador Jorginho Mello

Para o Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, o crime mudou no Brasil e o país precisa unir esforços para entender a nova dinâmica. Um encontro na tarde desta quinta-feira, 30 de outubro, reuniu governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiro e discutiu uma ampla aliança contra o crime organizado. De acordo com Jorginho, os Estados precisam ter autonomia para lidar com a realidade local, com suporte financeiro da União.

“A União quer centralizar e igualar a resposta ao crime em um país desigual. Santa Catarina é o Estado mais seguro do país e tem uma realidade diferente, assim como cada Estado. O que precisamos do Governo Federal é um controle de fronteiras reforçado e recursos para equipar nossas forças de segurança”, disse o Governador, sobre a PEC da segurança.

Jorginho também falou sobre a estratégia do Governo Federal de desarmar o cidadão sob a justificativa de que o armamento cairia na mão de bandidos. “A realidade no Rio de Janeiro nos mostra que o poder do crime é medido por número de fuzis. Esse armamento não é acessível para o CAC, ele chega por nossas fronteiras”, explicou.

Os Governadores devem se unir para pressionar uma legislação mais forte contra facções, como a tipificação de terrorismo e o avanço contra o patrimônio financeiro do crime. Outra ação deve ser o compartilhamento de informação e bancos de dados, como as imagens utilizadas para reconhecimento facial.

Acompanhado pelo comandante Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Emerson Fernandes, e do Delegado Geral de Polícia Civil, Ulysses Gabriel, Jorginho Mello demonstrou preocupação com a expansão e migração do crime. “A união de forças aqui no Rio de Janeiro é para que ele não se espalhe cada vez mais. O crime é contagioso”, disse Jorginho

  • Encontro ocorreu na sede Governo do Rio (Secom Gov SC)

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