O aumento de arrecadação poderá vir com o corte de incentivos tributários, medida amplamente criticada pelo setor proddutivo

 O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), informou que o Plenário pode votar, na semana que vem, propostas para reduzir gastos e aumentar a arrecadação do governo. Guimarães deu a declaração ao deixar a reunião do Colégio de Líderes desta quinta-feira (23).

Ele explicou que o governo só deve propor mudanças na tributação de alguns setores depois de analisar esses projetos."Tudo tem seu tempo. Nós ainda não resolvemos nem a parte das despesas. Vamos por partes."

Bebidas e corte de incentivos
José Guimarães defendeu que a proposta de corte de gastos seja analisada junto com o projeto que torna crime hediondo a adulteração de bebidas (PL 2307/07).

"O texto está pronto, vamos tentar votar terça ou quarta-feira. Isso depende das negociações que estamos fazendo [com ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman]", ponderou.

Mais imposto, reduzindo incentivo tributário

Já o aumento de arrecadação poderá vir com o corte de incentivos tributários. Recentemente, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara apresentou o Projeto de Lei Complementar 221/25, que reduz em 10% os benefícios tributários concedidos pelo governo federal.

O texto, do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), prevê duas etapas de cortes: 5% em 2026 e 5% em 2027.

"É um ralo enorme de quase R$ 600 bilhões e nós precisamos fazer um corte linear disso", defendeu José Guimarães.

Corte de incentivos tributários

O setor produtivo, diretamente afetado pela redução de incentivos tributários, já se manifestou de maneira contrário à medida dessa natureza, como publicado pela RCN m diversas oportunidades.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos/PB), afirmou que "o corte em benefícios tributários ficará para mais tarde"


Da Redação com informações da Agência Câmara de Notícias

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