O FGTS terá orçamento recorde em 2026, priorizando habitação popular, saneamento e apoio à baixa renda.

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) (CCFGTS) aprovou nesta terça-feira (11/11) o orçamento financeiro, operacional e econômico do FGTS para 2026, que totaliza R$ 160,2 bilhões. Esse valor representa um aumento de 5,4% (R$ 8,2 bilhões a mais) em relação ao orçamento vigente de 2025.

A maior parte desses recursos, R$ 144,5 bilhões, será destinada à área de habitação, sendo R$ 125 bilhões voltados exclusivamente para habitação popular. Outros R$ 8 bilhões serão investidos em saneamento básico e a mesma quantia em infraestrutura urbana. Além disso, R$ 12,5 bilhões irão para descontos e subsídios direcionados a famílias de baixa renda, um aumento em relação aos R$ 12 bilhões do orçamento anterior.

Presidida pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a reunião do Conselho do FGTS acatou por unanimidade a proposta apresentada pelo Ministério das Cidades. O orçamento busca apoiar programas sociais importantes, como o Programa Minha Casa Minha Vida (Programa Minha Casa Minha Vida) (PMCMV) e o Novo PAC, que são prioridades do atual governo.

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Uma inovação significativa para 2026 é a ampliação do valor máximo de subsídio para a compra da casa própria na região Norte, que passa de R$ 55 mil para até R$ 65 mil. Nas demais regiões do país, o subsídio permanece em R$ 55 mil.

Para os anos seguintes, a previsão orçamentária é de R$ 144,5 bilhões em 2027, R$ 139,5 bilhões para 2028 e o mesmo valor para 2029, mantendo o compromisso com o financiamento de políticas sociais que beneficiam trabalhadores e famílias de baixa renda.

Aumento do FGTS

Esse aumento no orçamento do FGTS reforça o papel do fundo como um importante instrumento para incentivar a habitação popular e melhorar a infraestrutura urbana e sanitária do país. A medida também evidencia a preocupação em ampliar o acesso à moradia para as populações mais vulneráveis, especialmente em regiões que tradicionalmente recebem menos investimentos.

 

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