A alta de 4,9% na atividade econômica catarinense é referente ao mesmo período do ano passado, que já foi um ano positivo.

A atividade econômica de Santa Catarina registrou elevação de 4,9% entre janeiro e agosto, conforme dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, 22. O percentual catarinense é o segundo maior entre todos os estados pesquisados e quase o dobro da média nacional de 2,6%. O desempenho mostra que Santa Catarina segue crescendo em ritmo forte apesar do cenário desafiador a nível nacional e internacional.

A alta de 4,9% na atividade econômica catarinense é referente ao mesmo período do ano passado, que já foi um ano positivo. Ou seja, a economia de Santa Catarina mostra capacidade de manter a expansão, aliada principalmente ao aquecimento do empreendedorismo e à menor taxa de desemprego do país, de apenas 2,2%.

“Santa Catarina é um estado que pula o Brasil. Aqui, o Governo do Estado tem feito o dever de casa para ajudar a economia e a geração de empregos, em vez de ficar criando dificuldade. Também não aumentamos impostos e isso é fundamental para nossa competitividade e para mostrar que o poder público e a iniciativa privada devem caminhar juntos pelo desenvolvimento”, afirmou o governador Jorginho Mello.

Entre janeiro e julho de 2025, a atividade econômica de Santa Catarina cresceu 5,5% 

Alta no consumo impulsiona atividade econômica

O crescimento da atividade econômica catarinense em 2025 está muito atrelado ao aquecimento do consumo e à expansão dos setores de indústria, comércio e serviços. Conforme o IBGE, o setor de comércio acumula alta de 6% em Santa Catarina, puxado principalmente pela alta das vendas em supermercados, farmácias e lojas. O percentual está bem acima da média nacional de 1,6%.

A indústria catarinense registrou aumento de 3,3% no período de janeiro a agosto de 2025. Enquanto a média nacional ficou em 0,9%.

O setor de serviços também cresceu acima do Brasil. Enquanto a média nacional ficou em 2,6%, o setor avançou 4,2% no estado. O desempenho positivo reflete a alta nos serviços prestados às famílias, que inclui, por exemplo, bares, restaurantes e hotéis.

“Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do Brasil e, portanto, o catarinense tem mais emprego e renda para ir às compras, fazer refeições fora de casa e adquirir bens de maior valor. Isso movimenta o consumo e faz a roda da economia girar. É importante destacar também o apoio do Governo do Estado ao investimento privado. Diversas empresas estão ampliando ou vindo para Santa Catarina porque aqui tem segurança jurídica e incentivo ao empreendedorismo”, destaca o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.

Ranking nacional

O Banco Central avalia a atividade econômica de 13 estados, sendo que Santa Catarina é vice-líder da lista no acumulado de 2025. Confira o ranking completo:

1° – Pará: 5,4%
2° – Santa Catarina: 4,9%
3° – Paraná: 4,9%
4° – Goiás: 4,9%
5° – Espírito Santo: 4,1%
6° – Bahia: 3%
7° – Rio de Janeiro: 2,7%
Média nacional: 2,6%
8° – Ceará: 1,8%
9° – Minas Gerais: 1,8%
10° – Amazonas: 1,1%
11° – São Paulo: 1%
12° – Rio Grande do Sul: 0,5%
13° – Pernambuco: -0,5%
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