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Santa Catarina lidera o ranking nacional de gestão fiscal: 82,5% dos municípios têm administração de dinheiro público considerada excelente, segundo o IFGF 2025 (Fotos: Foto: Prefeitura de Chapecó)
IFGF 2025 mostra que 82,5% dos municípios catarinenses têm administração fiscal considerada "excelente"
Santa Catarina mais uma vez se destacou no cenário nacional. Segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF 2025), oito em cada dez municípios do estado — 82,5% — possuem gestão de dinheiro público classificada como excelente. O resultado coloca o estado em 1º lugar no país, muito acima da média nacional de apenas 23,3%.
A pesquisa analisou as contas de 2024 de 269 dos 295 municípios catarinenses, abrangendo 7,6 milhões de habitantes, o que corresponde a 94,3% da população estadual.
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Principais indicadores avaliados
O levantamento considera quatro indicadores para medir a eficiência da gestão fiscal:
Autonomia: capacidade de arrecadação própria para cobrir as despesas públicas;
Gastos com pessoal: controle dos gastos com servidores e aposentados;
Liquidez: recursos disponíveis em caixa para despesas de curto prazo;
Investimentos: percentual do orçamento destinado a obras e melhorias.
Controle de gastos com pessoal é destaque em SC
O melhor desempenho catarinense foi no indicador Gastos com pessoal. Entre os 269 municípios avaliados, 201 (74,7%) receberam nota máxima, mostrando que os salários e aposentadorias não comprometem o orçamento público. Isso garante mais flexibilidade financeira para investir em outras áreas essenciais.
Municípios em situação crítica
Apesar do bom desempenho, algumas cidades ainda enfrentam dificuldades.
Pescaria Brava, no Sul do estado, foi a única prefeitura classificada como em situação “crítica” nos gastos com pessoal, destinando mais de 54% da receita para a folha salarial. A administração municipal, porém, afirmou que já reduziu o índice para 51,99% no 3º bimestre de 2025, ficando abaixo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Além disso, cinco municípios terminaram 2024 sem recursos suficientes em caixa, sendo avaliados negativamente no quesito Liquidez.
Investimentos e autonomia financeira
Outro ponto positivo foi o indicador Autonomia, em que 201 cidades (74,7%) arrecadam o suficiente para manter sua estrutura. Já em Investimentos, 85,1% das prefeituras aplicaram mais de 12% do orçamento em melhorias locais. No entanto, 12 municípios tiveram desempenho crítico, investindo em média apenas 3,7% dos recursos.
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