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Entenda o que é pré-eclâmpsia (Fotos: Freepik)
A pré-eclâmpsia é uma condição que exige cuidados especiais durante a gravidez para evitar complicações graves. Entenda os sinais de alerta, quem está mais suscetível e como garantir uma gestação saudável por meio de prevenção e acompanhamento médico constante.
A pré-eclâmpsia é uma condição que exige muita atenção durante a gravidez. Embora possa surgir de forma silenciosa, seu impacto pode ser grave para a mãe e o bebê se não for diagnosticada e tratada de forma adequada. Neste artigo, você entenderá o que é a pré-eclâmpsia, seus sintomas, fatores de risco e as principais formas de prevenção e acompanhamento.
O que é pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia acontece quando há um aumento anormal da pressão arterial durante a gestação, geralmente depois da 20ª semana, acompanhado pela presença de proteína na urina, chamada proteinúria. Essa combinação indica que o corpo da mãe pode estar sofrendo danos, especialmente nos rins.
Se não tratada, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, uma situação mais grave que inclui convulsões e representa risco imediato para a vida da mãe e do bebê. Por isso, o acompanhamento pré-natal regular é fundamental para identificar qualquer problema no início.
Quem tem mais chance de desenvolver pré-eclâmpsia?
Algumas mulheres têm maior probabilidade de desenvolver pré-eclâmpsia. Entre os principais fatores de risco estão:
- Primeira gestação;
- Gravidez de gêmeos ou múltiplos;
- Obesidade;
- Doenças pré-existentes como hipertensão, diabetes, lúpus e problemas renais;
- Idade materna abaixo de 18 anos ou acima de 35 anos;
- Histórico familiar de pré-eclâmpsia.
Ter um ou mais desses fatores não significa que a síndrome vai acontecer, mas torna o acompanhamento médico ainda mais essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê.
Quais são os sintomas da pré-eclâmpsia?
Muitas vezes, a pré-eclâmpsia se manifesta sem sintomas claros, o que reforça a importância das consultas regulares no pré-natal. No entanto, alguns sinais de alerta devem ser observados:
- Pressão arterial alta;
- Inchaço nas mãos e rosto;
- Dor de cabeça intensa e constante;
- Alterações na visão, como visão turva ou “luzes piscando”;
- Dor na parte superior do abdômen, perto do pulmão;
- Ganho de peso rápido (1 kg ou mais em uma semana);
- Náuseas ou vômitos após o primeiro trimestre.
Caso note algum desses sintomas, procure o médico imediatamente para avaliar a condição.
Recebi o diagnóstico de pré-eclâmpsia. O que fazer?
A recomendação principal é manter a calma e seguir rigorosamente as orientações médicas. O tratamento busca controlar a pressão arterial e evitar complicações, e normalmente inclui:
- Uso de medicamentos prescritos pelo médico;
- Descanso adequado, especialmente deitada de lado esquerdo para melhorar a circulação;
- Monitoramento constante da pressão arterial e realização de exames laboratoriais;
- Alimentação equilibrada, com redução do consumo de sal e açúcar;
- Aumento da ingestão de água;
- Acompanhamento pré-natal frequente;
- Em casos graves, antecipação do parto para proteger a mãe e o bebê.
Não existe cura para a pré-eclâmpsia durante a gestação. A resolução definitiva só ocorre após o nascimento da criança.
É possível prevenir a pré-eclâmpsia?
Não existe uma forma infalível de prevenir a pré-eclâmpsia, mas algumas atitudes ajudam a reduzir o risco:
- Controlar doenças pré-existentes, como hipertensão e diabetes;
- Manter um peso saudável antes e durante a gravidez;
- Realizar todas as consultas e exames do pré-natal, obedecendo às recomendações médicas.
Com atenção e cuidados, a maior parte dos casos pode ser identificada e tratada a tempo, prevenindo complicações graves.
A pré-eclâmpsia merece atenção especial porque pode ser silenciosa e perigosa, colocando em risco mãe e bebê. O pré-natal é o principal aliado da gestante para garantir o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
Você está acompanhando sua gestação com regularidade? Sabia que uma simples consulta pode salvar vidas? Esse cuidado faz toda a diferença para uma gravidez mais segura e tranquila.
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