Entenda os sintomas, causas e tratamentos de cada condição cardiovascular

Qual a diferença entre parada cardíaca e infarto? Essa é uma dúvida comum, já que ambos os problemas afetam o coração e podem ser fatais se não houver atendimento rápido. Apesar de estarem relacionados, eles não são a mesma coisa e exigem cuidados distintos.

De acordo com o portal do Hospital Israelita Albert Einstein, compreender as diferenças entre as duas condições é fundamental para garantir o socorro adequado e salvar vidas.

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O que é parada cardíaca?

A parada cardíaca acontece de forma súbita: o coração deixa de bater de maneira eficaz, interrompendo o fluxo de sangue para o corpo e o cérebro. Nesse momento, a pessoa perde a consciência, para de respirar e cai no chão.

Trata-se de uma emergência extrema, em que cada minuto faz diferença. O atendimento deve incluir reanimação cardiopulmonar (RCP) e, quando disponível, o uso do desfibrilador externo automático (DEA). Sem socorro imediato, as chances de sobrevivência caem drasticamente.

O que é infarto?

Já o infarto ocorre quando uma artéria coronária é bloqueada, geralmente por um coágulo, impedindo que o músculo cardíaco receba oxigênio suficiente. O coração continua batendo, mas com esforço reduzido, o que provoca dor e risco de complicações graves.

O tratamento deve ser feito rapidamente no hospital, com medicamentos para dissolver coágulos ou por meio de angioplastia, procedimento em que um cateter desobstrui a artéria e pode implantar um stent.

Diferenças nos sintomas

Parada cardíaca: perda súbita de consciência, ausência de respiração e pulso. Em alguns casos, pode ser precedida por palpitações, tontura ou dor no peito.

Infarto: dor ou pressão no peito que pode irradiar para braços, costas ou mandíbula, suor frio, náusea, falta de ar e cansaço intenso.

Enquanto a parada cardíaca é imediata, o infarto costuma dar sinais de alerta antes do agravamento.

Como é feito o diagnóstico?

Parada cardíaca: é clínico e imediato — a vítima não respira, não tem pulso e está inconsciente.

Infarto: precisa de exames hospitalares, como eletrocardiograma e análise de enzimas cardíacas no sangue, para confirmar a obstrução da artéria.

O tempo é decisivo

Tanto na parada cardíaca quanto no infarto, agir rápido é fundamental.

Em casos de parada, acione o 192, inicie a massagem cardíaca e use o desfibrilador se houver disponível.

No infarto, procurar atendimento médico imediato é essencial para evitar sequelas ou a evolução para uma parada cardiorrespiratória.

Cuidados após o atendimento

Depois do episódio, é indispensável manter acompanhamento com um cardiologista, adotar hábitos saudáveis e seguir as orientações médicas para reduzir o risco de novos eventos.

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