Principais candidatos ao Executivo estadual falam o que esperam de seus vices. Estes, por sua vez, comentam como pretendem contribuir com o chefe do Executivo, na tarefa de comandar o Estado a partir de janeiro de 2011

 Das três chapas majoritárias que disputam o Executivo estadual com chances de vitória, segundo diferentes pesquisas eleitorais, todas têm vices com bons apelos eleitorais e que podem dar importante contribuição para a governabilidade.

Na aliança com o PDT, Angela Amin (PP) traz como companheiro de chapa um político experiente, conciliador e que deu uma nova dimensão aos pedetistas em Santa Catarina. Já Ideli Salvatti (PT) foi em busca de uma liderança empresarial para encorpar sua candidatura, a exemplo do que fez Lula ao escalar o megaempresário José Alencar. No arco partidário que sustenta a candidatura de Raimundo Colombo (DEM), Eduardo Moreira é o único a acenar com experiência legislativa e executiva, como prefeito, vice-governador e governador.

Angela Amin (PP) - “O papel do vice-governador Manoel Dias, do PDT, será de grande importância na nossa administração. O vice é fundamental não apenas como um substituto legal do titular, conforme estabelece a Constituição, mas também como um parceiro, um conselheiro, sempre colaborando, analisando, propondo, enfim, acompanhando todos os passos da administração estadual. E o Maneca Dias, com toda sua experiência e vivência, com certeza tem muito com que contribuir para Santa Catarina.”

Manoel Dias (PDT) - Vou ajudar a governadora Angela Amin a recuperar o prestígio do nosso Estado, principalmente nas áreas que são prioridade do nosso Partido: Educação, que deve ser de qualidade de acesso a todos e com a devida valorização dos profissionais da nossa rede, e o Trabalho, oferecendo programas de qualificação profissional, de modo a preparar principalmente a juventude catarinense para os desafios do mundo do trabalho, que é cada vez mais competitivo e dinâmico.

Ideli Salvatti (PT) - Guido Bretzke é um líder empresarial que agrega dinamismo, vigor e experiência administrativa à nossa coligação e levará isso também ao governo. É um empresário inovador que terá uma participação efetiva, fazendo a interlocução junto ao empresariado, aos empreendedores, que fazem de Santa Catarina uma referência nacional. A fórmula que deu certo no Brasil com o presidente Lula e o vice Alencar, vai dar certo também em Santa Catarina”.

Guido Bretzke (PR) - “Quero trazer minha experiência de gestão, a visão empresarial de eficiência e competitividade. Queremos um Estado mais presente e menos burocrático. Serei um interlocutor atento do setor empresarial em todos os níveis, pensando no Estado inteiro, num desenvolvimento planejado e que tenha o governo como parceiro sempre”.

Raimundo Colombo (DEM) - “O vice-governador tem um papel fundamental no governo. Ele participa ativamente da agenda de governo e, como médico, contribui com ideias e como um especialista na área prioritária da nossa agenda: a saúde. Foi uma honra ter Eduardo Pinho Moreira como vice e tenho certeza de que juntos vamos atuar com muita dedicação para que Santa Catarina continue se desenvolvendo”.

Pinho Moreira (PMDB) - Além da importância legal, jurídica e eleitoral, o vice-governador também exerce papel importante do ponto de vista administrativo. Em meu caso específico, pela experiência que adquiri na administração pública atuando como prefeito, deputado federal constituinte, secretário de Estado e presidente da maior estatal de Santa Catarina, a Celesc.

Mas, principalmente, sendo um dos responsáveis pela implantação do processo de descentralização administrativa no Estado, ao lado de Luiz Henrique da Silveira, somado à experiência adquirida como vice-governador e governador de Santa Catarina, tenho a condição e o conhecimento que me permitirá auxiliar Raimundo Colombo na continuidade deste governo que revolucionou a vida dos catarinenses, mas que precisa de aprimoramentos e avanços que já temos identificados.

Naturalmente, por representar um partido importante como o PMDB, farei uma parte da interface entre o governo e as casas legislativas, seja aqui no Estado ou em Brasília.