O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Alaor Tissot, diz que o sentimento do empresariado catarinense é de uma grande torcida para que o Governo dê certo. ? Dilma Rousseff fez um pronunciamento tranquilizador para o mercado, logo após declarada eleita, e o que esperamos é que ela cumpra o discurso?, observou. Segundo Tissot, Dilma herda um governo, da qual participou, que soube manter a boa herança da gestão anterior, que é a estabilização da moeda, e fez mais: ampliou o crédito, incrementou o consumo, gerou empregos.
?O que é preciso, agora, é que implemente de fato a reforma tributária, sem ressuscitar a CPMF, e dê conta de agilizar as obras necessárias à infraestrutura do país, que foram prometidas logo nos primeiros anos do Governo Lula,? salientou o presidente da Facisc, lembrando que, no caso de Santa Catarina, a BR-101 Sul é a que tem maior pressão da sociedade.
A Federação das Indústrias (Fiesc) também espera do novo Governo mais investimentos na infraestrutura em Santa Catarina e até orçou o desembolso federal nessa área. Os valores propostos pela indústria somam R$ 1,3 bilhão no modal rodoviário, R$ 422 milhões no marítimo, R$ 461 milhões no ferroviário e R$ 345 milhões no aeroviário. No modal rodoviário, são consideradas as BRs 101, 116, 290, 285, 386, 392, 471, 153, 448, 468, 470, 472, com projetos de sinalização, construção de trechos, adequação, recuperação e manutenção.
Para a Fiesc, essas são obras urgentes, pois afetam os custos das empresas, e necessárias também para reduzir o grande número de acidentes nas estradas.
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