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(Fotos: Flickr Jorginho Mello)
Em coletiva da vitória, governador eleito disse que quer ser conhecido por sua atuação na área da Educação e geração de emprego
O segundo turno da eleição ao Governo do Estado, com a disputa entre Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), reproduziu o embate nacional entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Em Santa Catarina, o Partido Liberal sagrou-se vitorioso em ambas situações, com ampla margem de votos. Jorginho Mello obteve 70,69% dos votos válidos (2.983.949 sufrágios) e Décio Lima 29,31% (1.237.016). O presidente Bolsonaro obteve 69,27% contra 30,73% de Lula, que venceu a eleição com 50,90% dos votos válidos.
Coletiva - Em coletiva após o resultado das urnas, Jorginho Mello se mostrou emocionado com a conquista, agradeceu a equipe, as lideranças presentes, a toda a imprensa e lamentou a vitória não ter sido completa, com a reeleição “de nosso líder, um homem correto, que fez muito pelo país e por Santa Catarina”.
Reconheceu que, com Bolsonaro na presidência da República, seria muito mais fácil. “Sou da Casa, sou amigo daquele time todo, do Bolsonaro aos ministros”, mas assegurou que Santa Catarina não seria discriminada em relação aos investimentos do governo federal. “Nosso parachoque é a nossa bancada”, disse referindo-se aos 16 deputados federais e três senadores eleitos por Santa Catarina. Assegurou, também, que pretende ir muito à Brasília em busca de recursos para o Estado. Lembrou das necessidades de investimentos nas BRs, nas rodovias estaduais e que é preciso agilizar as parcerias público-privadas (PPI) para melhorar os números do saneamento em todo o território catarinense. “Não é possível que um estado como o nosso tenha só 25% de esgoto tratado”, lamentou.
Novos secretários - o governador eleito afirmou que somente a partir de 1º de dezembro iria anunciar o secretariado, após avaliar os nomes com sua equipe e partidos aliados. Quanto à transição, disse que já tinha começado a colher os dados sobre a situação do estado, mas não quis adiantar quem irá compor o time nesse período de transição. Ao fazer o balanço da campanha, lembrou que foi um começo difícil, com apenas 43 segundos de propaganda, mas graças aos debates - ele participou de 16 - conseguiu passar suas propostas. “Tenho o que mostrar pelo que eu fiz, mas o povo quer saber o que você vai fazer e isso nós mostramos. Destacou a boa relação com seu opositor, Décio Lima, e que foi cumprimentado por ele, logo após o resultado das urnas.
Compromissos - Jorginho Mello reforçou seus compromissos de campanha destacando que sempre foi municipalista, conhece os 295 municípios catarinenses e já garantiu aos prefeitos que dará continuidade a todas as obras “decentes e republicanas” já iniciadas e que fará muitas parcerias com as prefeituras para melhorar a vida do cidadão “pois tudo acontece no município”. Disse que pretende fazer parceria com sistema S (instituições ligadas à indústria, ao comércio, aos serviços e à agricultura, como Senai, Senac, Sebrae, Senar) e com as universidades comunitárias para facilitar o acesso à educação superior dos catarinenses, além de investir muito nas formação técnica dos jovens para que logo consigam entrar
no mercado de trabalho. “Quero ser reconhecido como o governador da educação e do emprego”, declarou.
O governador eleito disse ainda que pretende fazer um Pronampe catarinense, que é uma linha de crédito do Programa Nacional de Apoio às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, inclusive o Pronampe rural, para ajudar o pequeno produtor e dar a eles garantia das safras.
Jorginho Mello falou também sobre os esforços que serão feitos para zerar as filas no Sistema Único de Saúde. Elogiou a vice-governadora eleita, Marilisa Boehm (PL), ex-delegada de Joinville, e disse que vai contar muito com ela para dar mais assistência às mulheres, com programas itinerantes para disponibilizar mamografias e mais delegacias para atendimento às vítimas de violência doméstica.
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