É o desejo do futuro secretário da Defesa Civil, Geraldo Althoff, que assume após 15 de fevereiro, ciente dos efeitos da enxurrada que afetou 907 mil pessoas em SC
O futuro secretário da Defesa Civil, Geraldo Althoff (DEM), ainda não tomou posse mas já sabe bem o que tenciona fazer à frente da Pasta. “Ampliar os recursos para a área de Defesa Civil, que tem previsto em orçamento R$ 6,5 milhões, e estimular fortemente a cultura da prevenção.
Para ele, a Defesa Civil catarinense tem estrutura, agilidade e competência para responder aos desastres. “ A maneira como a Defesa Civil vem atuando nesta recente enxurrada - e em outras situações dramáticas vividas pelos catarinenses é prova disso”, assinalou. Fazendo coro ao major Márcio Luiz Alves, diretor do Departamento de Defesa Civil, Althoff defende a cultura da prevenção e uma nova maneira de envolver a sociedade para que ela perceba os riscos e possa evitá-los.
Althoff, que integrou o comitê Reação, à época do desastre climático de 2008, também quer fortalecer a parceria com os prefeitos para que eles instalem secretarias municipais de Defesa Civil mais preparadas e eficientes.
O foco é a ocupação desordenada do solo, que, diante de fortes chuvas, vitimou cerca de 820 pessoas e deixou mais de 500 desaparecidos, na tragédia da região serrana do Rio de Janeiro. O futuro secretário lembra, porém, que essa regulamentação é uma atribuição do poder público municipal, e que o Estado tem que ajudar os prefeitos a cumprirem a lei. Ele vê com bons olhos uma aproximação maior com a Federação Catarinense dos Municípios para acelerar esse processo.
Já para estimular a cultura da prevenção na sociedade, Althoff acredita que as escolas são um bom caminho e pretende dar sequência às iniciativas que têm sido feitas nesse sentido.
A posse
Althoff já encaminhou à área jurídica do governo de Santa Catarina e ao grupo gestor as alterações na lei, que vão possibilitar a criação da Secretaria de Defesa Civil e também a nova estrutura da Secretaria de Justiça e Cidadania, que será assumida pela deputada Ada de Luca (PMDB).
Tais alterações, encaminhadas à Assembleia Legislativa, serão analisadas pelos parlamentares no início dos trabalhos legislativos, que ocorre dia 15 de fevereiro.
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