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Celesc incentiva uso de energia solar

Celesc incentiva uso de energia solar

Mesmo tendo sua fonte de receita atrelada ao consumo de energia elétrica, a Celesc quer incentivar o uso de fontes alternativas de energia. A empresa está cadastrando instituições sem fins lucrativos como asilos, creches, orfanatos, casa de recuperação para dependentes químicos, APAES, albergues e hospitais públicos que estejam interessadas em substituir os sistemas de aquecimento elétrico de chuveiros por aquecimento solar. A Celesc estima que a economia pode chegar a 70%. Segundo o diretor comercial, Carlos Alberto Martins, outra vantagem do projeto, batizado de Banho de Sol, é propiciar a redução do consumo de energia elétrica e da demanda no horário de pico, contribuindo para postergar investimentos em ampliação do sistema elétrico e, assim, preservar o meio ambiente.

Martins ressalta também o "caráter de responsabilidade social da iniciativa, pois beneficia instituições que se mantém, principalmente, por meio de doação".

Como se cadastrar - O cadastro deverá ser feito pelo website: www.celesc.com.br, com o preenchimento do formulário on-line, até o dia 20 de junho. A seleção das entidades será feita pela Celesc, de acordo com os critérios técnicos estabelecidos pela ANEEL.
(Agência Nacional de Energia Elétrica).

Votação do Iprev já tem data marcada

Já se sabia que o projeto do Executivo que cria o Iprev não seria matéria de fácil aprovação no Legislativo. Na fase de apreciação pelos parlamentares, foram propostas 79 emendas, das quais o relator e líder do governo, Herneus de Nadal (PMDB), acatou 45 e ainda acrescentou 11. No próximo dia 10, Nadal apresentará o relatório final do Projeto de Lei Complementar que transforma o Ipesc em Iprev e organiza o Regime Próprio de Previdência do Servidor do Estado de Santa Catarina. Apesar do otimismo expresso no sorriso largo, o líder do governo sabe que ainda tem que atravessar a maratona de pedido de vista coletivo aos membros das três comissões (Constituição e Justiça; Finanças e Tributação; Trabalho e Serviço Público), nas quais tramita a matéria, e a pressão de 20 mil assinaturas de servidores contrários ao projeto. A votação em plenário está prevista para dia 18 deste mês, após negociação para adiamento da votação do orçamento regionalizado, marcada para mesma data.

Emplacou

A prática de rodízio de parlamentares para dar vez aos suplentes, iniciada pelo Partido Progressista (PP) fez escola. Atualmente, cerca de um terço do parlamento catarinense é representado por suplentes. No recente rodízio, assumiu pela primeira vez um deputado do Partido Verde (Ivan Naatz), eleito em coligação com o PP. Ele foi beneficiado pela saída de Kennedy Nunes (pré-candidato do PP à prefeitura de Joinville) e pelo desinteresse de Antonio Carlos Vieira ? a bola da vez na sucessão dos progressistas - em assumir o posto por 60 dias. Tomaram posse, também, Carlos Hoegen e Ismael dos Santos nas vagas deixadas pelos Democratas César Souza Jr (pré-candidato à prefeitura de Florianópolis) e Darci de Matos, que almeja o Executivo de Joinville. Pelo PMDB, assumem Valdir Cobalchini, Carlos Chiodini e Adherbal Ramos Cabral, graças às licenças de Ada de Luca, Genésio Goulart e Edson Dias (Piriquito).

Fetaesc divulga nota de repúdio

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) está divulgando nota de repúdio às manifestações contrárias à cobrança da Contribuição Sindical Rural, efetuada pela entidade. Segundo a Federação, as ações, com queima de boletos em praça pública, especialmente na região Oeste do Estado, estariam sendo estimuladas por entidades e por Ongs, que têm outras fontes de receita, que não a cobrança de contribuições sindicais.

Na nota, a Federação observa que estas atitudes "não condizem com nosso Estado Organizado, Democrático e de Direito, posto que induzem os agricultores ao erro, expondo ainda os mesmos aos riscos da inadimplência em caso de decisões judiciais favoráveis à cobrança". A Fetaesc conta com 197 filiados e 22 estações de base, que somam 180 mil famílias de agricultores só em Santa Catarina.

O deputado Odacir Zonta (PP) manifestou "estranheza" com a atitude do ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, de querer atribuir aos bois criados na Amazônia a responsabilidade pelo desmatamento e, sob o título de boi pirata, querer caçar, prender e leiloar os bois, querendo fazer entender que essa atitude vai ajudar na contenção do desmatamento na região.