Joinville, Rio Negrinho e municípios da AMMVI aprovaram o projeto da Fecam de consórcio público para concessão de serviços de esgotamento sanitário
Joinville, Rio Negrinho e municípios da AMMVI aprovaram o projeto da Fecam de consórcio público para concessão de serviços de esgotamento sanitário Projeto pioneiro desenvolvido pela Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) pode melhorar sensivelmente os indicadores de saneamento básico no Estado, que tem um dos piores índices de atendimento à população urbana do país. Apenas 12% contra 44% registrados na média nacional. Dos 293 municípios, somente 22, ou seja, 8%, são atendidos com serviços adequados de esgoto. A media nacional chega a 19%. Consciente da dificuldade dos municípios em avançar nessa área, a Fecam idealizou a criação de uma Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico (ARIS), na forma de consórcio público, onde as prefeituras catarinenses poderiam aderir e delegar esta atividade à entidade de estrutura estadual. “Queremos recuperar os números desfavoráveis no setor de saneamento básico nos municípios”, disse o presidente da Fecam, prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt. Ele acredita que a criação dessa agência estadual vai garantir transparência e eficiência ao processo de concessão de serviços no setor. Adesão As 14 cidades ligadas à Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI) aprovaram a criação da Agência em Assembléia da Associação realizada na terça-feira, 28. A proposta também conquistou o apoio dos prefeitos de Joinville, Carlito Merss, e de Rio Negrinho, Osni José Schroeder, animando o presidente da Fecam, que confia na adesão dos 293 municípios catarinenses. Abrangência O diretor executivo da Fecam, Celso Vedana, explica que na agência os membros do Conselho de Regulação e seus diretores possuem mandato, com independência decisória e estabilidade durante sua gestão. “Como são vários municípios, fica difícil a interferência política”, observa. Segundo ele, passa a ser de competência da ARIS a normatização e fiscalização das atividades de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e manejo dos resíduos sólidos, drenagem pluvial e limpeza urbana. “ É a agência que vai fixar as tarifas de água e esgoto, conforme a realidade de cada município, e não mais o prefeito ou governador. Tudo com base em estudos, na arrecadação e investimentos no município”, observa o assessor jurídico da Fecam, Marcos Fey Probst, coordenador do projeto. Ele prevê que com o consórcio de regulação será possível baixar muito o custo operacional para os municípios. “É mais um passo para a modernização da gestão pública oferecida pela Fecam”, comemora Ronério. Redução de ICMS Santa Catarina segue a onda iniciada por São Paulo e Rio de Janeiro e reduz a carga tributária da indústria náutica. Pelo decreto assinado esta semana pelo governador Luiz Henrique, o ICMS que incide sobre as embarcações de lazer recua de 25% para 7%. A medida visa manter a competitividade da indústria catarinense, integrada por mais de 20 empresas instaladas nas cidades de Araquari, Balneário Camboriu, Balneário Piçarras, Biguaçu, Florianópolis, Itajaí, Joinville, Navegantes, Palhoça, Porto Belo, São José e Santo Amaro da Imperatriz, fomentando o pólo náutico do Estado. O empresário Márcio Schaefer, representante do setor náutico, lembrou que hoje Santa Catarina já ultrapassa o Rio de Janeiro como maior pólo náutico nacional, graças à ações de governo que trazem formalidade e crescimento para o setor. O mesmo decreto também contemplou a aviação regional com a redução da alíquota de ICMS de 17% para 4% sobre os combustíveis, insumo que representa 40% dos custos, segundo empresários do setor. O benefício se dará no abastecimento de aeronaves com até 100 assentos e que operem linhas regionais no Estado. O objetivo é atender municípios catarinenses com voos comerciais regulares. A expectativa é de grande aumento na demanda de voos, especialmente no Sul do Estado, alavancando a economia da região carbonífera. Para o vice-governador Leonel Pavan, a redução tributária estimula dois setores estratégicos que vão ajudar atividades turísticas, além de outras atividades econômicas. PAC O governador Luiz Henrique da Silveira encaminha, nesta semana, à ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil da Presidência da República, um ofício solicitando que o Edital de Estudo Técnico e Ambiental da Ferrovia da Integração, que ligará as cidades catarinenses de Chapecó e Itajaí, previsto no Pac (Plano de Aceleração do Crescimento), a ser lançado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), em agosto, contemple também a extensão de Chapecó/SC à fronteira com a Argentina. Segundo o governador, o prolongamento é estratégico para a efetiva integração do Mercosul e para implantação de um Corredor Ferroviário Bioceânico. SC Alfabetizada A Secretaria Regional de Araranguá informa que até o próximo dia 3 de agosto podem ser feitas as inscrições para o Programa Santa Catarina Alfabetizada, nas escolas públicas da região. Segundo o Coordenador Regional do Programa, professor Itaelson Vargas de Matos, a população do extremo-sul catarinense está sendo chamada a participar desse movimento para a erradicação do analfabetismo. A meta é promover a inclusão de cerca de 225 mil catarinenses no mundo do conhecimento formal. Vestibular O resultado do vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para o campus Curitibanos, divulgado na última semana, surpreendeu pelo baixo índice de aprovação. Com 235 inscritos para 180 vagas, o curso aprovou apenas 22 estudantes em 1ª chamada. Para o preenchimento das vagas remanescentes, foi baixada uma portaria eliminando as questões discursivas, o que garantiu o ingresso de outros 64 candidatos em 2ª chamada. O mesmo procedimento foi utilizado para os cursos de Biblioteconomia e Educação do Campo, em Florianópolis, e Tecnologia da Informação e Comunicação, em Araranguá, que também não preencheram todas as vagas.
Incentivo à indústria náutica e à aviação
Ferrovia da Integração
Campanha no Extremo-sul
Sobraram vagas
Gripe A (H1N1)
Comunicado às escolas
Tendo em vista o retorno às aulas na maioria dos estabelecimentos de ensino na próxima semana, o Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe/SC), em atuação conjunta com as autoridades sanitárias, enviou comunicado às escolas particulares catarinenses com as seguintes orientações:
- Como os sinais e sintomas da “nova gripe” são os mesmos da gripe sazonal (gripe “convencional”) e como o teste que identifica o vírus Influenza A (H1N1) não será realizado em todos os casos suspeitos, todo aluno que apresente febre (38º C ou mais), acompanhada de tosse ou dor de garganta, dentre outros sintomas, deve ficar afastado da escola por um período de, no mínimo, sete dias. Caso ainda apresente sintomas após os sete dias, deve permanecer afastado até que se completem 24 horas da cessação dos sintomas, conforme recomendação dos órgãos de saúde. Caso o médico identifique que a enfermidade do aluno seja outra, esta deverá ser informada à escola por meio de atestado.
- Além dos sintomas descritos acima, também deverão ter atenção especial e os cuidados necessários, aqueles que viajaram, no recesso de julho, para áreas de risco; assim como aqueles que tiveram contato com pessoas que já apresentaram os referidos sintomas.
- Alunos que apresentem os sintomas acima não devem ser encaminhados para a escola e devem ser avaliados por médico. Alunos que desenvolvam os sintomas durante o período de aulas devem ser mantidos isolados dos outros alunos, até a chegada dos pais, que devem levá-los para avaliação médica. Para que esses alunos tenham atendimento imediato, os pais devem ser acionados a buscá-los na escola.
- Uma eventual suspensão de atividades escolares, em caso de suspeita de surto, deve ser determinada com o aval da Secretaria de Saúde e não, apenas, pela Escola.
O comunicado lembra, ainda, os cuidados necesários tais como: ambientes limpos, arejados e boa higienização das mãos.
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