O vice-presidente Michel Temer começou uma série de viagens pelo país em busca de apoio para sua reeleição ao comando do partido. Curitiba e Florianópolis inauguraram a jornada
O vice-presidente Michel Temer disse hoje (28) que seu partido, o PMDB, quer assumir "o poder em 2018, com candidatura própria à Presidência da República". Temer, que é presidente do PMDB, começou nesta quinta-feira uma série de viagens pelo país em busca de apoio para sua reeleição ao comando do partido, na Convenção Nacional da legenda, marcada para março. Curitiba e Florianópolis inauguraram a jornada.
"Vamos percorrer todo o país. O objetivo é, em função das eleições municipais [em outubro], entusiasmar o PMDB para que não só lance candidatos, mas que sejam bem-sucedidos nas eleições municipais. Evidentemente, 2018 passa por 2016. Queremos também que os candidatos tenham um programa do PMDB para anunciar", acrescentou Temer em Curitiba, primeira etapa da Caravana da Unidade.
O vice-presidente foi enfático ao dimensionar a força do partido."Nós temos o maior número de governadores, maior número de prefeitos, maior número de vereadores, maior número de deputados estaduais, maior número de deputados federais, maior número de senadores, temos o vice-presidente da República, modestamente. Temos a presidência da Câmara, a do Senado, e não temos poder político no país? Nós temos poder político, sim, para eleger o maior número de prefeitos e o presidente da República em 2018".
Lava Jato
Temer destacou que as investigações da Operação Lava Jato não devem tomar conta do país e paralisar a atividade política, nem a administração do Brasil. "São questões apartadas." De acordo com o vice-presidente, não se deve considerar a Lava Jato como algo que deva tomar conta do país. "Ela [operação] toma conta das funções do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público, que estão agindo segundo suas competências constitucionais, mas isso não deve embaraçar nem a administração do país, nem muito menos a atividade política."
Ele disse que é preciso esperar a apuração de todos as denúncias que vêm sendo feitas durante as investigações "com muita racionalidade e tranquilidade", o que mostra que "as instituições do Brasil estão funcionando".
Conselhão
Sobre a reativação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, que ocorre na tarde de hoje, em Brasília, Temer destacou que a presidente Dilma Rousseff vai pleitear uma pacificação do país e a colaboração da iniciativa privada e dos trabalhadores de todos os setores.
"Se não houver essa pacificação, essa unidade, eu confesso que não é fácil sair da crise. O país tem uma crise e, para debelarmos essa crise, precisamos da união de todos", afirmou.
Agenda em SC
Em Florianópolis, Michel Temer terá um encontro com o presidente do PMDB, Mauro Mariani, deputados, vice-governador Eduardo Pinho Moreira, senador Dário Berger e ex-governadores. Na sequência concede entrevista coletiva à imprensa, na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa.
Às 17h Michel Temer, que vem acompanhado do ex-ministro Eliseu Padilha e do presidente da Fundação Ulysses Guimarães, ex-ministro Moreira Franco, reúne-se com representantes dos setores produtivos na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
Encerrando a agenda no Estado, o PMDB promove encontro com prefeitos, vereadores, pré-candidatos e demais lideranças, às 19h, no Hotel Cambirela.
PMDB-SC
"O PMDB catarinense é o maior e mais organizado do Brasil. Temos a responsabilidade de apoiar o vice-presidente da República, Michel Temer, no processo de reeleição como presidente nacional. Além de contribuir com uma agenda para o diálogo com os setores produtivos e com a base do partido", explica o presidente do PMDB catarinense, Mauro Mariani.
A Caravana da Unidade prevê encontros em pelo menos 11 estados, em todas as regiões do País.
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