Santa Catarina celebra a menor taxa de homicídios em agosto em quase duas décadas, impulsionada por um conjunto de medidas e reforçando sua liderança em segura

 Santa Catarina alcançou o menor índice de homicídios dos últimos 18 anos para o mês de agosto. Com 33 casos no período, o resultado representa uma redução de 17,5% em comparação com 2024, quando ocorreram 40 homicídios nesse mesmo mês. Em relação ao ano de 2008, quando começaram os registros da série histórica, a redução é ainda maior e chega a 54,2%.

“Nossa missão como Estado mais seguro do País é garantir, todos os dias, ainda mais segurança pra cada um dos 8 milhões de catarinenses. Temos as melhores polícias do Brasil e isso se reflete em resultados melhores em cada mês de trabalho que avançamos. Nossos policiais já são os mais preparados, e agora estamos atuando para que sejam os melhores equipados e com acesso às melhores tecnologias do mundo no combate ao crime”, afirma o governador Jorginho Mello.

Os dados são da Gerência de Estatística e Análise Criminal (GEAC) da Diretoria de Inteligência Estratégica (DINE) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SC). Eles mostram ainda que, desde 2018, o Estado vem se superando, ano a ano, em relação à taxa anual de homicídios, garantindo, nos últimos sete anos consecutivos, o primeiro lugar em Segurança Pública no Ranking de Competitividade do Estados. Caminhando para mais um ano de provável redução, no primeiro semestre de 2025 Santa Catarina também obteve a menor taxa de homicídios de toda a série histórica para o período, resultado que representa queda de 20% em relação a 2024.

Nos primeiros seis meses de 2025, a redução em alguns municípios foi ainda maior, como no caso de Balneário Rincão, na região Sul, que registrou queda de 100% no indicador. Também se destacaram São Francisco do Sul (-83%), Itajaí (-70%), Navegantes (-65%) e Balneário Camboriú (-55%).

Embora tenha aumentado o número de casos em relação ao mês de julho, que teve um resultado excepcional de 23 homicídios, esta foi a redução mais expressiva para o mês de agosto em quase duas décadas, confirmando o quadro progressivo de queda do indicador. Foi o terceiro mês consecutivo em que o Estado alcançou resultado recorde para o crime de homicídio em 2025.

“Com o reforço de pessoal e equipamentos, estamos avançando de forma inédita nas principais demandas relacionadas ao enfrentamento da violência. O indicador de homicídios é o principal índice utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para medir e analisar a violência em níveis global, regional e nacional. Portanto, estamos no caminho certo. Com esses resultados, mais do que nunca, confirmamos nossa posição como o Estado mais seguro do país”, afirmou o secretário da Segurança Pública, coronel Flávio Graff.

Outras reduções em agosto
Entre os crimes que compõem o indicador de mortes violentas intencionais – homicídio, latrocínio, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e morte por intervenção legal de agente do Estado (MILAE) – a redução de latrocínios também teve destaque no mês de agosto, com queda de 75% em relação ao mesmo período em 2024.

Roubos e furtos também apresentaram diminuição significativa, se comparados ao ano anterior. O indicador de roubo reduziu 9%, o índice de furto caiu 11,1%, e furto de veículos diminuiu em 5,5%, se comparados ao mês de agosto de 2024. Por fim, o Estado contabilizou redução de 11,8% nos crimes de estelionato.

Referência em trabalho no sistema prisional
Além das quedas nos índices de violência, Santa Catarina se destaca no País com uma outra forma de combate ao crime: o trabalho ofertado para presos dentro do sistema prisional. O modelo, que promove a reinserção social e reduz a reincidência criminal, já conta com mais de 7.500 detentos, que desempenham atividades remuneradas para os setores têxtil, eletrônico, náutico, construção, entre outros.

Para ampliar esse alcance, a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) publicou 18 editais de chamamento público – com previsão de publicar mais 18 no próximo mês -, para empresas interessadas em se instalar dentro de unidades prisionais. Serão disponibilizadas 30 áreas já edificadas ou para construção, com potencial para gerar mais de 3 mil novas vagas de trabalho.

“Estamos ampliando as parcerias com empresas de diferentes setores porque acreditamos no trabalho como caminho essencial para a transformação social. Essa política permite que os presos tenham uma nova perspectiva de vida e, ao mesmo tempo, que as empresas tenham acesso a mão de obra produtiva e qualificada”, afirma a secretária de Justiça e Reintegração Social, Daniele Amorim.

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