
Repercussão das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro

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Bolsonaro fez uma rápido pronunciamento à imprensa após a colocação da tornozeleira eletrônica, na manhã desta sexta-feira, 18 (Fotos: Reprodução)
Os filhos de Bolsonaro, parlamentares, juristas, governadores já se manifestaram sobre a decisão
Na manhã desta sexta-feira, 18, o Supremo Tribunal Federal impôs medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro por coação, obstrução e atentado à soberania nacional.
Acompanhe e repercussão dessa decisão do Supremo, postadas na rede social X.
Conteúdo em atualização
Jorginho Mello, governador de SC
Impedir o principal líder da oposição de se comunicar com a população — e até com o próprio filho — é uma violência. E tudo isso partiu de um pedido do PT, partido que tem clara intenção de tirar Bolsonaro das eleições. O Brasil precisa baixar a fervura. É hora de distensionar o ambiente político. Esse caminho não faz bem à democracia, à economia e, principalmente, ao povo brasileiro. O presidente Bolsonaro é um homem honesto e não merecia estar passando por isso.
Jurista André Marsiglia
Operação da PF contra Bolsonaro por ordem de Moraes é completamente ilegal.
1) a justificativa seria obstrução no curso do processo. Bolsonaro não descumpriu nenhuma ordem e seu processo está à beira da sentença, não há o que obstruir. Denunciar ilegalidades de uma Corte a outros países é direito, não ataque à soberania. Ilegal
2) claramente se está às voltas com o chamado fishing expedition (pesca probatória), buscando-se, sem razão objetiva, algo que comprometa a ele ou a sua família. Ilegal
3) o timing da operação, após carta de Trump, é obviamente político. Mostra que Moraes se vinga de Bolsonaro, e dá recado a Trump de que não haverá recuo.
4) As cautelares são todas inconstitucionais. Impedir a comunicação de um pai com o filho não só é ilegal, mas desumano.
5) Impedir que ele use redes sociais é censura, mesmo presos podem se manifestar. Impedir que fale ou que saia de casa é uma forma clara de buscar restringir sua influência nas eleições do ano que vem. Algo que provavelmente ocorreria após condenação, mas foi antecipado
Flávio Bolsonaro
Fica firme, pai, não vão nos calar!
A proposital humilhação deixará cicatrizes nas nossas almas, mas servirão de motivação para continuarmos lutando pelo nosso Brasil livre de déspotas.
Proibir o pai de falar com o próprio filho é o maior símbolo do ódio que tomou conta de Alexandre de Moraes para tomar medidas totalmente desnecessárias e covardes.
Típico de uma inquisição, que já tem a sentença final pronta antes mesmo de começar. Em que a capa do processo é a principal “prova”.
O ardil é tanto, que faz exatamente no início do recesso parlamentar, quando Brasília está vazia. Mas seu cálculo certamente esqueceu de levar em conta que hoje, 18/Jul, é o Mandela Day. Dia em que o mundo celebra o símbolo de resistência e luta pela liberdade!
Não é uma coincidência apenas!
Até os nossos adversários sabem da sua inocência, da sua honestidade.
E todos nós sabemos que você não merecia estar passando por isso.
Deus vai te honrar, pai!
O mundo dá volta rápido e o povo fica ao lado de quem é injustamente perseguido, como você está sendo, implacavelmente, há anos.
Vai sair ainda maior e mais forte de tudo isso, pra liderar o resgate do nosso Brasil!
“Os humilhados serão exaltados”
(Mateus 23:12)
Nota Oficial do PL
O Partido Liberal manifesta estranheza e repúdio diante da ação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (18), que incluiu mandados de busca na residência do presidente Jair Bolsonaro e na sala que ocupa na sede nacional do partido
O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação.
Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade.
Valdemar Costa Neto
Presidente Nacional do Partido Liberal
NOTA LIDERANÇA DA MINORIA
Manifestamos nosso total repúdio à decisão do Ministro Alexandre de Moraes que determinou a busca e apreensão na sede do Partido Liberal e na residência do presidente Jair Bolsonaro, determinando o uso de tornozeleira eletrônica, proibindo a aproximação de qualquer embaixada, o bloqueio de suas redes sociais e o contato com seu filho, Eduardo Bolsonaro.
Trata-se de mais um capítulo vergonhoso da escalada autoritária em curso no Brasil. Por que tanto medo do que Bolsonaro tem a dizer?
Vivemos sob um regime de exceção e, não há nem mais espaço para dizer que esse regime é velado. Pelo contrário, é escancarado. O que aconteceu hoje é só mais uma evidência.
As decisões judiciais no Brasil são utilizadas para perseguir adversários políticos e silenciar quem ainda tem coragem e senso crítico.
Bolsonaro e toda a direita vêm sendo sistematicamente atacados, sem que haja respaldo jurídico para as medidas adotadas.
A imposição de medidas tão graves é irresponsável por duas razões fundamentais:
1.Não há fundamento legal concreto. Que crime cometeu Bolsonaro? Onde estão os elementos que justificam essas decisões? Em um estado Democrático de Direito quem dita as regras é a Constituição. Ninguém mais.
2.O objetivo da decisão é político. Está claro que se trata de um recado a ser enviado ao presidente Donald Trump, numa tentativa de criminalizar, amordaçar e amedrontar a direita, um ato de completo desprezo pelo povo brasileiro e de absoluta irresponsabilidade institucional.
A justiça não pode ser instrumento de vingança política. O uso seletivo do aparato judicial corrói o Estado de Direito e ameaça a democracia.
A ditadura chegou. E o mundo está
Ex-ministro do STF Ayres Brito
"Não vejo atitude abusiva por parte da Polícia Federal e, menos ainda, do ministro Alexandre de Morares (...)", diz ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto sobre operação do ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã desta sexta-feira (18), ao Conexão Globo News.
A justiça não pode ser instrumento de vingança política. O uso seletivo do aparato judicial corrói o Estado de Direito e ameaça a democracia.
A ditadura chegou. E o mundo está
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