Bloco desfeito
O bloco parlamentar social liberal, formado por PSL e PL na Alesc, foi oficialmente desfeito na semana passada, algo que já havia acontecido em 2020, mas as siglas reataram em 2021 para ocupação de cadeiras nas comissões. O motivo do desligamento é o mesmo, a falta de entendimento para ações conjuntas. Dois fatos recentes contribuíram para o rompimento: um deles a reforma da Previdência, que escancarou a dificuldade de agir em bloco; e outro, as críticas de Ricardo Alba (PSL, à dir) ao senador Jorginho Mello (PL) em meio ao impasse sobre a BR-470. Pelo lado pesselista, a líder Ana Campagnolo, assume que a bancada é incontrolável e libera os deputados na maioria das votações. Pelo lado do PL, o líder Ivan Naatz (à esq) diz que a bancada é unida e não faz sentido compor com um partido "que está se dissolvendo". De fato, todos os cinco remanescentes do PSL vão sair do partido. A massa falida é disputada pelo PTB de Kennedy Nunes, que deve atrair Jessé Lopes e Felipe Estevão e tenta a própria Campagnolo. Alba tem acordo com o DEM, e Coronel Mocellin aguarda os movimentos partidários do presidente Jair Bolsonaro. O PSL iniciou 2019 com seis parlamentares (Sargento Lima saiu para o PL) e deve terminar 2022 com nenhum - a janela partidária abre em março próximo. Já o PL quer trabalhar livre pela pré-candidatura de Jorginho a governador.
PARA NAATZ, o acordo pela alocação de mais recursos à BR-470 é uma vitória de Jorginho Mello. O parlamentar estadual defende que "toda unanimidade é burra", referindo-se à pressão pelo investimento nos lotes 1 e 2, sendo que a rodovia precisa de investimentos também nos lotes 3 e 4.
O MDB reuniu a cúpula estadual do partido nesta segunda-feira (23), em Florianópolis, e decidiu fixar a data de votação às prévias para 15 de fevereiro de 2022. Neste dia, a sigla deve escolher um nome entre Dário Berger, Antídio Lunelli e Celso Maldaner para ser o pré-candidato a governador.
A REUNIÃO era para definir a data, mas o partido acabou aprovando a restrição da votação para dirigentes estaduais e municipais e mandatários. Inicialmente, todos os filiados poderiam votar. Na prática, as prévias perdem força "na rua" e há a possibilidade de definir o nome antes disso, em comum acordo.
KENNEDY Nunes deixou o PSD para assumir de cabeça o projeto do PTB. O pré-candidato ao Senado e presidente da nova sigla no Estado realizou um encontro de lideranças petebistas na Capital no último final de semana. Foram mais de 250 pessoas de 57 cidades. Em destaque, o protesto pela prisão do presidente nacional, Roberto Jefferson.
A Poder SC é uma coluna impressa semanal da Agência Adjori/SC de Jornalismo. Atualmente, a veiculação acontece em mais de 30 jornais associados em todas as microrregiões de Santa Catarina. A coluna traz conteúdos relevantes da política estadual e dos poderes constituídos.
Alguns jornais da lista de publicação:
A Semana (Curitibanos)
A Tribuna do Vale (Rio do Campo)
Cabeço Negro (Apiúna)
Correio dos Lagos (Anita Garibaldi)
Correio Francisquense (São Francisco do Sul)
Correio Otaciliense (Otacílio Costa)
Destaque Regional (São Lourenço do Oeste)
Diário de RioMafra (Mafra)
Diário do Planalto (Canoinhas)
Folha da Serra (Lages)
Folha de Itaiópolis (Itaiópolis)
Folha de Videira (Videira)
Folha do Oeste (São Miguel do Oeste)
Folha Regional (Tubarão)
Gazeta do Vale (Balneário Arroio do Silva)
Imprensa do Povo (Pinhalzinho)
Informe (Caçador)
Jornal Cidadela (Joaçaba)
Jornal da Fronteira (Dionísio Cerqueira)
Jornal do Sul (Turvo)
Jornal Metas (Gaspar)
Jornal Nortesul (Passo de Torres)
Jornal Novoeste (Maravilha)
Nosso Rincão (Balneário Rincão)
Notícia do Litoral (Bombinhas)
O Celeiro (Campos Novos)
O Falcão (Abelardo Luz)
O Momento (Lages)
Sul Catarinense (Balneário Gaivota)
Testo Notícias (Pomerode)
Tribuna SC (Braço do Norte)
Vale do Norte (Ibirama)
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