CPI do Crime Organizado deve ser instalada pelo Senado na terça-feira, dia 4

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30/10/2025 16:47
Senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
  • Senador Alessandro Vieira (MDB-SE). (Fotos: Saulo Cruz/Agência Senado)

A instalação da CPI proposta pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE).acontece após operação das polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que obteve expressivo apoio da população.


A CPI do Crime Organizado será instalada no Senado na próxima terça-feira (4), conforme informou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), após entendimento com o autor da proposição, senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

Com 11 titulares e 7 suplentes, o colegiado vai investigar a forma de operação das organizações criminosas, as condições de instalação e como se desenvolvem em cada região do Brasil. A instalação da CPI acontece após operação das polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que obteve expressivo apoio da população, conforme pesquisas e movimentação nas redes sociais.

Partidos de esquerda, ONGs internacionais e boa parte da imprensa criticou a operação. Deputados do PT enviaram ofício à Procuradoria Geral da República (PGR) solicitando a prisão preventiva do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que liderou a operação policial.

População local demonstrou apoio à Operação
  • População local demonstrou apoio à Operação (Fotos: Reprodução/Redes Sociais)

 A Operação

Segundo a Política civil do Rio de Janeiro, o confronto com os traficantes fortemente armados resultou em 121 mortos, incluindo 4 policiais. Foram presos 113 suspeitos e apreendidos dez adolescentes, 118 armas, 14 artefatos explosivos, milhares de munições, dezenas de carregadores e toneladas de drogas

Maioria das armas usadas pelos traficantes vem de fora

Segundo o delegado Domingos Vinícius, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a análise dos fuzis apreendidos na Operação Contenção confirma o que muitos já suspeitavam: a imensa maioria das armas usadas pelo crime vem de fora do país. Foram identificados armamentos das Forças Armadas da Venezuela, Argentina e Peru, todos entrando por rotas ilegais via fronteira e Paraguai.

O delegado destacou ainda que quase nenhuma das armas é de CACs. A narrativa de que o crime estaria se abastecendo com armamento civil nacional não procede. Segundo ele, o problema está nas fronteiras abertas, na falta de combate ao tráfico internacional de armas, que abastece facções e transforma comunidades em zonas de guerra.

  • Foram presos 133 suspeitos, sendo 30 de outros estados (Reprodução)

  • Policiais enfrentaram traficantes fortemente armados (Reprodução)

  • População local demonstrou apoio à Operação (Reprodução/Redes Sociais)

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