Dados referentes a 2011,divulgados hoje pelo instituto Mapa, apontam crescimento de 11% sobre ano anterior. Expectativa do setor de comunicação é fechar 2012 com evolução de 5%.
O mercado de veiculação publicitária em Santa Catarina registrou movimentação da ordem de R$ 1,009 bilhão em 2011, puxado, primeiramente, pela TV aberta, que abocanhou R$ 520,6 milhões (51,6% do total). Na sequência aparece o meio jornal, responsável por 22,4% do bolo publicitário (R$ 226,4 milhões), sendo 16,5% direcionados aos diários (R$ 127,2 milhões) e 5,9% a publicações de outras periodicidades, para as quais foram destinados R$ 59,2 milhões. O rádio ficou com 19,5% do montante financeiro aplicado em 2011. As FMs ficaram com R$102,4 milhões e as AMs com R$ 94,7 milhões. A mídia exterior aparece com 3,4% (R$ 34,6 milhões); o segmento de Revistas registrou participação de 1,2% do total (R$ 11,9 milhões) assim como a TV fechada (R$ 11,8 milhões). A internet ficou com 0,7% (R$ 6,6, milhões) da verba publicitária de 2011.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, dia 12, pelo Instituto Mapa, responsável pela realização da pesquisa junto a 231 veículos, que representam 77% do faturamento total com veiculação publicitária de 2011.
Mais que o PIB nacional - Para 2012, o mercado projeta crescimento de 5% expansão no montante de veiculação publicitária em Santa Catarina. “Se consideramos a projeção de crescimento da economia brasileira para este ano, esse percentual de expansão até que é bastante significativo”, observou José Nazareno Vieira (Zeno) diretor do Instituto Mapa.
Presenças - Participaram do evento, no hotel Beira Mar Norte, o secretário de Estado da Comunicação, Ênio Branco, o diretor de Novas Mídias, João Debiasi, além de presidentes e diretores das entidades parceiras na realização da pesquisa – Adjori/SC (Miguel Ângelo Gobbi), Acaert (Pedro Peiter, Marise Hartke, Mário Neves, Ranieri Bertoli) ADI/SC (Felix Âmer, Adriano Kalil) e Sinapro (Rosa Estrela). Profissionais do meio também marcaram presença.
Secretário dá o seu recado
Em rápido pronunciamento no evento de divulgação da pesquisa, o secretário de Estado da Comunicação, Ênio Branco, falou sobre os percalços da área nesses nove meses em que está à frente da Pasta. Disse que além das batalhas judiciais, “vencidas e superadas”, o período foi marcado por contingenciamento de verbas da ordem de R$ 27 milhões – cerca de 30% do orçamento da Comunicação. “Quem libera verbas contingenciadas é o governador e quem aperta o botão é o Secretário da Fazenda”, emendou. Informou, porém, que já estão reservados R$ 3 milhões para quitação de faturas e outros R$ 12 milhões a empenhar para serem repassados aos veículos.
Porta aberta – Lembrou que, na medida em que a Casa Civil ganhou um perfil mais técnico, tendo no comando o secretário Derly de Anunciação, a Secretaria de Comunicação tornou-se uma porta de atendimento político, nem sempre relacionado à área. Salientou, porém, que “ um novo fluxo está em curso”.
Orgulho – Ênio Branco destacou também a importância da pesquisa do Instituto Mapa e do orgulho que representa Santa Catarina ser o único Estado do país a dispor de estudo como esse desde 2007. Lembrou ainda a importância econômica do segmento pelo tamanho da verba que movimenta.
Marca – Na entrevista aos jornais da Adjori/SC, o secretário falou sobre a marca do governo Raimundo Colombo a ser construída nesses mais dois anos de mandato e na busca “constitucional e legítima à reeleição”. Disse que, a exemplo do governador Luiz Henrique da Silveira - que atrelou seu nome à descentralização de forma exitosa, tanto que conseguiu se reeleger e fazer sucessor – o Governo Colombo também terá sua marca. “ O Pacto por Santa Catarina vai se tornar a grande marca deste governo, pois resume o esforço de colocar as pessoas em primeiro lugar”, concluiu.
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