João Debiasi, diretor da Secom, falou sobre o papel das novas mídias no jornalismo

As mídias sociais e a internet estão gerando uma revolução silenciosa no jornalismo. Jornais e revistas estão perdendo leitores para websites, blogs e redes sociais. Jornalistas e donos de jornais se perguntam se a mídia impressa irá sobreviver a essa revolução. Para João Debiasi, diretor de Novas Mídias da Secretaria de Comunicação do governo do Estado, irão sobreviver aqueles que investirem em inovação.
“O jornalista deve escolher em que lado está, o dos revolucionários ou o dos revoltados”, disse Debiasi durante palestra na noite de sexta-feira, 23, na 2ª Jornada Adjori/SC de Jornalismo, em Videira. Neste cenário em que a mídia impressa perde leitores para a internet, irá sobreviver o jornal que for analítico, atraente, conciso, robusto e preciso.

Dentro deste contexto, as mídias sociais cumprem um importante papel. O principal produto é o conteúdo, que irá migrar para outras plataformas além do papel. Nos últimos três meses, 60% dos internautas se cadastraram em alguma mídia social. O facebook é a rede mais usada. No twitter, 36,5% dos usuários leem tudo o que foi postado em sua timeline. Esses internautas estão em busca de notícias interessantes e conteúdo profissional.

Segundo Debiasi, a inquietação e o confronto de ideias causados por esta "revolução silenciosa" podem ajudar a encontrar oportunidades e soluções para este momento de crise.