O presidente Lula assina, nesta semana , em São Paulo, o projeto de lei que institui o vale-cultura. É um dinheirão: a projeção é de que sejam injetados no mercado cultural R$ 7 bilhões por ano, cinco
O presidente Lula assina, nesta semana , em São Paulo, o projeto de lei que institui o vale-cultura. É um dinheirão: a projeção é de que sejam injetados no mercado cultural R$ 7 bilhões por ano, cinco vezes mais do que a Lei Rouanet. Uma parte disso vai, certamente, para a compra de livros. A medida pode beneficiar 14 milhões de trabalhadores com um tíquete mensal de R$ 50,00. Mas ainda precisa da aprovação do Congresso.
Uma revolução cultural
Dando tudo certo, a implantação do tíquete deve promover uma pequena revolução no consumo cultural do País. Na segunda-feira, o governo deve matar a curiosidade de editores e livreiros e anunciar detalhes de como a coisa vai funcionar. O que se sabe é que cada um vai pagar uma parte: para cada vale-cultura, o governo entra com R$ 15 (dinheiro de renúncia fiscal); as empresas com mais R$ 25,00; e os trabalhadores com outros R$ 10,00.
Snel não é contra o FundoO Sindicato Nacional de Editores de Livros decidiu reagir diante do duro artigo publicado, semana passada, no Estadão pelo jornalista e editor A.P. Quartim de Moraes. Numa nota assinada pela presidente Sônia Machado Jardim, o Snel diz que não é contra a criação do Fundo Pró-Leitura, oferecido pelos próprios editores, em 2004, em troca da desoneração fiscal do livro. Só quer que o governo também contribua com a mesma quantia. E participar da decisão de como usar os recursos.
Leia a íntegra da nota.
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