Ao longo dos últimos anos, o Governo investiu quase R$ 12 milhões no setor de transplantes, entre reformas de unidades hospitalares e capacitações para os profissionais das centrais de transplantes.

 Santa Catarina é o Estado que realiza o maior número de transplantes de fígado e rins com doadores falecidos, proporcionalmente à sua população. Isso representa uma economia em escala com reflexo em várias áreas, já que, além de ter muito mais qualidade de vida, quem recebe um órgão automaticamente desafoga outros serviços de saúde, como o de diálise.

 Santa Catarina foi o primeiro estado do país a ultrapassar a marca de 15 doações efetivas por milhão de população (p.m.p.). No Brasil, a média atual é de 8,7 doadores efetivos p.m.p. Doador efetivo é o corpo pronto para a retirada dos órgãos, após encerradas todas as etapas do processo de captação, como diagnóstico de morte encefálica, autorização da família e manutenção do corpo na UTI.

 A maioria das captações em Santa Catarina é realizada em hospitais públicos, e todo o processo, mesmo quando envolve clínicas particulares ou hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde, é gerenciado pela SC Transplantes, a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos da Secretaria de Estado da Saúde.
 

No último ano, a queda nos índices de recusa familiar para a doação de órgãos foi de 53% em Santa Catarina, enquanto no Brasil foi de 37%. O Estado também ostenta um dos melhores índices de manutenção de corpos para transplante. Em Santa Catarina, de cada 100 pacientes com morte encefálica, em 80% dos casos os órgãos são conservados adequadamente.

 No Brasil, das mais de 10 mil mortes encefálicas registradas em 2009, a metade foi notificada. Já em SC, oito em cada 10 diagnósticos de óbito nestas condições são informados à Central de Transplantes.

MAIS INFORMAÇÕES:

 www.sctransplantes.saude.sc.gov.br