Na tarde da última sexta-feira (1°), a Câmara Empresarial de Supermercados da Fecomércio-SC e a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) realizaram um fórum com empresários do setor supermercadista catarinense sobre o Programa Alimento Sustentável.

A intenção foi salientar a importância da segurança alimentar em processos de produção, distribuição, atacado até chegar ao consumidor final.

Através de um QR code, o rastreamento dos alimentos é disponibilizado à sociedade. Dessa forma, todo o trajeto do produto é mapeado, sendo possível também adquirir informações sobre a origem do mesmo, como o local onde foi produzido. Essas informações podem ser acessadas por um dispositivo móvel, que faz a leitura com o produto ainda na prateleira, ou por um site.

A produção e distribuição dos alimentos com qualidade foi o foco no programa desenvolvido pela ACATS. Mais de 150 fornecedores da área hortifrúti aderiram ao projeto piloto, com supermercados que já possuem mais de 85% de seus produtos rastreados.

Compromisso
“A segurança alimentar é um compromisso dos supermercados catarinenses”, afirmou o presidente da ACATS, Atanázio dos Santos Netto. Ele reforçou a importância da parceria da Fecomércio-SC com o apoio da Câmara de Supermercados. Para Atanázio, “a ACATS tem na Câmara um apoio grande. Ela tem nos ajudados a levar as informações aos associados. É uma estratégia que soma forças”.

O presidente ressaltou os objetivos do programa e falou que a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) irá multiplicar a ideia para outros Estados no país.

Já o presidente da Câmara de Supermercados da Fecomércio-SC, Adriano Manoel dos Santos, o trabalho sensibiliza toda a cadeia de abastecimento. “No Brasil, 50% dos produtos vão para o lixo. Com o programa de rastreamento, o controle e a qualidade rigorosa asseguram os benefícios. O tema é importante e forte, pois estamos tratando de alimentação saudável”, esclareceu.

De acordo com Adriano, a adesão dos supermercados está evoluindo e as cidades como Concórdia, Florianópolis, Lages, Imbituba, Criciúma e Braço do Norte já fazem parte do projeto piloto.