O Sebrae/SC promove, por meio do Projeto de Desenvolvimento Econômico e Territorial, um Seminário com relatos dos resultados obtidos por produtores da região oeste de SC, que através do Sebraetec, aplicaram ferramentas para o aumento da produção de leite e sólidos totais. O evento está programado para esta terça-feira (8), das 13h45 às 17 horas, no auditório da Unoesc Chapecó. A iniciativa conta com a parceria da 3RLab, Auriverde, Tirol, Lac Lélo, Núcleo de Criadores de Bovinos Leiteiros de Xaxim e Unoesc Chapecó.
A produção brasileira de leite está concentrada em sete Estados que produzem o equivalente a 80,4% do total. Dos 32,3 bilhões de litros de leite, 27,6% são produzidos em Minas gerais, 12,5% no Rio Grande do Sul, 12,3% no Paraná, 11% em Goiás, 8,4% em Santa Catarina, 5,2% em São Paulo e 3,3% na Bahia.
Santa Catarina é o quinto produtor nacional e gera 2,8 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia.
O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, destaca que as ferramentas do Sebraetec foram implementadas nas propriedades do oeste catarinense, visando aumentar a produção de leite e sólidos totais, o que contribuirá para o aumento da qualidade do produto e, consequentemente, o aumento dos resultados das empresas rurais.
De acordo com a agência de informações da Embrapa, o leite é uma combinação de diversos elementos sólidos em água. Os elementos sólidos representam aproximadamente 12 a 13% do leite e a água, aproximadamente 87%. Os principais elementos sólidos do leite são lipídios (gordura), carboidratos, proteínas, sais minerais e vitaminas. Esses elementos, suas distribuições e interações são determinantes para a estrutura, propriedades funcionais e aptidão do leite para processamento. As micelas de caseína e os glóbulos de gordura são responsáveis pela maior parte das características físicas (estrutura e cor) encontradas nos produtos lácteos. "Sua presença nos níveis adequados no produto permitem a maior produção na indústria, e por consequência, eleva o nível de competitividade geral da cadeia produtiva", completa Parmeggiani.
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