Resultados do ano mantiveram Santa Catarina como o segundo maior Estado em número de municípios atendidos e o terceiro em extensão da rede de gás

Durante o ano de 2015 a SCGÁS concentrou suas ações na continuidade do Serra Catarinense, o maior projeto para ampliação de rede de distribuição de gás em andamento no Brasil. Ao todo foram instalados mais 13 quilômetros de rede de distribuição de gás natural entre Ibirama e Rio do Sul. A previsão é que a terceira fase do projeto seja finalizada até abril de 2016, quando as cidades de Ibirama, Lontras e Rio do Sul passarão a ser abastecidas com gás natural.

O último trecho desta fase do Serra Catarinense está sendo o mais difícil da obra e da história de 20 anos da SCGÁS. O trajeto entre Ibirama e Lontras - km 113 ao 128 da BR-470 - tem muitas rochas próximas à rodovia e a faixa de trabalho é estreita. Com os avanços no projeto durante esse ano, restam apenas três quilômetros de gasodutos para serem instalados no início de 2016. Ao todo, o Serra Catarinense tem investimentos estimados em R$ 260 milhões para 230 quilômetros de rede, interligando 16 municípios entre Indaial e Lages.

Além de levar o gás natural até a Serra Catarinense, a SCGÁS também está investindo nos segmentos residencial e comercial. Somente em 2015 foram interligados cerca de 1.600 novos clientes, registrando aumento de 25% em relação ao ano anterior. Com isso, a Companhia alcançou a marca de 8.000 residências atendidas, concentradas principalmente no sul do estado. Nesse segmento o principal investimento foi o projeto urbano em Tubarão, município que está sendo atendido pelo mercado residencial desde o ano passado.

Com os números de 2015 a SCGÁS já distribuiu 6,8 bilhões de metros cúbicos de gás natural, investiu 518 milhões em obras e concluiu 1.102 quilômetros de rede de gás natural desde o início de sua operação, no ano 2000. Os números mantêm a Companhia como a segunda maior distribuidora nacional de gás canalizado em número de municípios atendidos, Santa Catarina como o terceiro estado com maior rede de distribuição de gás, terceiro estado em número de indústrias atendidas com gás natural e a quarta maior rede de postos com GNV do país.

"Temos uma função social muito importante. Nosso papel é atender a sociedade levando a competitividade do gás natural, que impacta economicamente nos mercados de grande consumo, melhora a qualidade de vida das cidades, contribui com a mobilidade urbana e ainda é a melhor opção para o meio ambiente. Cada vez mais devemos compreender que a nossa missão é atender aos catarinenses, não só fazer redes de gás", destaca Cósme Polêse, presidente da SCGÁS.

Na área econômica, a tarifa de gás natural se manteve estável mesmo durante um ano com sucessivas altas no preço do dólar - principal variável para o cálculo do custo do gás natural. Com isso, o preço em Santa Catarina permanece sendo a mais baixo entre os estados atendidos pelo Gasoduto Brasil-Bolívia. A estabilidade foi importante para manter a competitividade das indústrias catarinenses, que tiveram que arcar com aumentos de outras matérias-primas, como a energia elétrica, sob efeito da crise nacional.

Em 2015 a SCGÁS também participou da elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis e de Joinville. Entre as soluções apresentadas por ambos os planos está a utilização da infraestrutura de distribuição do gás natural. Como é deslocado por dutos subterrâneos, o insumo não utiliza caminhões para transporte e não necessita de gestão de estoque físico, facilitando a mobilidade urbana.  Além disso, os planos recomendaram que o modelo de gasodutos subterrâneos deva ser seguido por outros serviços, como a fiação de energia elétrica, telefonia e internet.

Segundo cálculos da gerência de tecnologia da SCGÁS, cerca de 500 caminhões deixam de circular diariamente no estado por causa do gás natural. O cálculo leva em conta o transporte por caminhões de carvão, óleo diesel e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) do volume equivalente a 1,8 milhão de m³ de gás natural por dia, atual média de consumo no estado.

Além das vantagens econômicas e de mobilidade urbana, o gás natural também é a alternativa energética mais amigável com o meio ambiente disponível em larga escala. O insumo é considerado um combustível limpo, pois reduz em até 90% a emissão de gases poluentes. Além de não causar impactos ambientais, o gás natural também ajuda na melhoria da vida nas cidades, pois deixa o ar mais limpo.