Devem ser implantados aproximadamente 25 km de gasodutos, com um investimento de R$ 11,3 mi

O presidente da SCGÁS, Cósme Polêse, estará em Lages, nesta quinta-feira (6), para acompanhar as obras de implantação das redes estruturantes no município. Este projeto consiste na construção de um trecho de gasodutos desconectado da rede principal, que pode ser abastecido por veículos que transportam o gás natural comprimido ou líquido até o local de distribuição. Ao todo, devem ser implantados aproximadamente 25 quilômetros de gasodutos, com um investimento de R$ 11,3 milhões.

Até o fim deste ano, a expectativa é que a rede esteja implantada nas ruas Bruno Luersen, Rodolfo Floriani, Avenida Edésio Caon e Avenida das Torres. O restante da primeira etapa do projeto - que totaliza 11,8 quilômetros de rede - deve ser concluído até o meio de 2019, com a construção de gasodutos na Avenida Presidente Vargas, na Rua Major Bibiano Rodrigues de Lima, na Avenida Luiz de Camões e na Avenida Dom Pedro II. A segunda parte do projeto resultará na construção de mais 13 quilômetros de rede e ainda não tem cronograma definido.

Uma estimativa inicial de mercado feita pela SCGÁS identificou que três indústrias, 167 estabelecimentos comerciais, 476 unidades residenciais e três postos de GNV podem ser atendidos inicialmente após o término das duas etapas das obras - inicialmente, as redes estruturantes deverão receber aproximadamente 180 mil m³ de gás natural por mês. Cósme Polêse destaca que a chegada do gás natural à Lages deve promover o progresso econômico e melhorar a qualidade de vida da população do município. "Mais do que a simples obra para implantação da rede de gás, este é um projeto de desenvolvimento permanente. Quando levamos o gás natural a uma região nova, toda Santa Catarina cresce. A universalização do gás natural é um objetivo muito claro nosso, e temos que acelerar este processo o máximo possível."

A SCGÁS tem investido na interiorização do insumo através do Projeto Serra Catarinense, mas a previsão é de que a chegada da rede principal à Lages ocorra a partir de 2020 - hoje, Rio do Sul é o município mais à Oeste de Santa Catarina que possui oferta de gás canalizado. Diante deste cenário, as redes estruturantes anteciparão a oferta e estimularão a demanda pelo gás natural no município. A intenção da Companhia é que este modelo seja replicado em outras regiões de Santa Catarina distantes da rede principal, o que contribuiria com o processo de interiorização do gás natural no estado.

Depois de acompanhar as obras, na sexta-feira o presidente Cósme Polêse concederá uma entrevista coletiva aos veículos de imprensa da região. O evento terá início às 10 horas e acontecerá na sede da Fiesc em Lages.