Por conta das frequentes tragédias climáticas que assolam o Estado, o tema foi incluído em um capítulo específico do Plano Catarinense de Habitação de Interesse Social (PCHIS)
O papel do gestor público no atendimento a famílias residentes em áreas de
risco foi tema de um encontro realizado nesta quinta-feira, dia 28, no
Teatro Pedro Ivo Campos, em Florianópolis. Cerca de 200 pessoas, entre
representantes de municípios e especialistas, participaram do seminário
promovido pela Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina
(COHAB/SC).
Por conta das frequentes tragédias climáticas que assolam o Estado, o tema
foi incluído em um capítulo específico do Plano Catarinense de Habitação
de Interesse Social (PCHIS), desenvolvido pela COHAB/SC em parceria com as
Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). De acordo com a diretora
presidente da Companhia, Maria Darci Mota Beck, atualmente cerca de 10 mil
famílias vivem em regiões consideradas vulneráveis no território
catarinense. "A nossa meta para esta gestão é que, no mínimo, metade
destas famílias sejam contempladas com moradias em áreas seguras",
afirmou.
Em um das apresentações, o professor Antônio Edésio Jungles, diretor geral
do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da
Universidade Federal de Santa Catarina (Ceped/UFSC), classificou o Estado
como um dos mais atingidos por desastres naturais. Ele ressaltou ainda que
a situação se agrava devido à diversidade destes fenômenos -
deslizamentos, inundações, estiagens, granizos, vendavais, marés de
tempestades, entre outros. "Não há uma região de Santa Catarina que não
sofra com algum destes problemas. No entanto, o Vale do Itajaí e o Sul são
frequentemente mais atingidos por causa de suas características de
construção urbana".
Também participaram do evento o diretor de Assuntos Fundiários Urbanos da
Secretaria Nacional de Programas Urbanos/Ministério das Cidades, Celso
Santos Carvalho, o major Emerson Neri Emerim, gerente de prevenção do
Departamento Estadual de Defesa Civil, e Cibele Assmann Lorenzi, arquiteta
da Prefeitura de Florianópolis.
Deixe seu comentário