Pesquisa Fecomércio faz radiografia da previsão de gastos com o material escolar no Estado
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(Fotos: Divulgação)
O consumidor catarinense prefere, em primeiro lugar, o comércio de rua para comprar o material escolar dos filhos. Para cumprir esta tarefa, deverá desembolsar, em média, R$ 230,79, um pouco mais do que o tíquete previsto em 2012 (R$ 211,55). E é em Joinville, a maior cidade do Estado, que as famílias prometem não conter despesas. Na cidade, os pais devem deixar R$ 279,18 no comércio, entre cadernos, canetas e livros e outros materiais.
Estes são alguns dos números que a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC) apurou na Pesquisa Fecomércio-SC de Intenção de Compras para a Volta às Aulas 2013, levantamento que entrevistou 2.731 pessoas nas cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Lages, Florianópolis e Joinville entre os dias 22 e 23 de janeiro.
O estudo exclusivo traz um panorama sobre previsão de consumo, perfil das famílias – da escolaridade à renda – número de estudantes em cada lar, forma de pagamento e comportamento do consumidor na hora de tomada de decisão de compra.
Perfil e comportamento
O comércio tradicional ou comércio de rua é o destino mais frequente na hora das compras de material escolar para 88,8% dos catarinenses entrevistados. Os supermercados aparecem como segunda opção para 15,4%, seguidos das lojas de shopping, 3,4%.
Já a expectativa de gasto médio dos consumidores catarinenses para o período de Volta às Aulas de 2013 ficou em R$ 230,79, um pouco superior ao gasto médio previsto pelas famílias ano passado. Por cidade, Joinville está em primeiro lugar no ranking do valor das compras: R$ 279,18. Em Blumenau, o gasto médio deve ser de R$ 263,72, seguido por Florianópolis (R$ 254,23), Criciúma (R$ 227,63), Lages (R$ 197, 46) e Chapecó (R$ 179,73).
Perfil dos pais ou responsáveis
As pessoas que compram material escolar no estado são majoritariamente mulheres (74,7%) adultas, com idade entre 26 e 35 anos (34,4%) e entre 36 e 45 anos (31,9%).
Homens ocupam apenas 25,3%. Em relação ao grau de escolaridade destes consumidores, a maioria tem Ensino Médio completo (39,8%) ou grau de instrução maior que isso, como Ensino Superior incompleto (9,0%) e superior completo (13,2%).
A maioria destes consumidores são trabalhadores com carteira assinada (57,6%), o que não exclui um número considerável de autônomos (11,5%) e de pessoas do lar (8,2%). Sendo que estas ocupações garantem uma renda familiar de um valor entre R$ 1.418,00 e R$ 3.763,00 para a maior parte das famílias (51,1%), além de famílias que ganham entre R$ 3.764,00 a R$ 6.109,00 (13,1%), ou seja, a maioria das famílias pertence à classe média (64,6%). Completa o quadro geral as famílias que têm rendimento entre R$ 889,00 e R$ R$ 1.417,00 (20.5%).
Número de estudantes em casa
A pesquisa mostrou também que a maior parte dos consumidores entrevistados é responsável ou por apenas um estudante (61,6%) ou por no máximo dois (27,4%). No que se refere à média da quantidade estudantes aos quais os consumidores entrevistados são responsáveis, Joinville possui a maior média, 1,7 estudantes, sendo a média estadual de 1,5 estudantes.
Onde estudam: escola pública ou privada?
Em todos os municípios avaliados, a maioria dos estudantes analisados na pesquisa frequenta escolas públicas (76,0%), sendo que em Florianópolis a distribuição é mais equilibrada: 59,7% dos estudantes frequentam escolas públicas e 40,3% escolas particulares. Blumenau foi a cidade apresentou o maior percentual de alunos em escolas públicas: 85,2%.
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