Presidente Lula durante sessão plenária sobre Desenvolvimento com líderes do G-8, G-5 e Egito, em L`Aquila (Itália)
No encontro do G8 com o G5, em L'Aquila, países ricos e emergentes não conseguiram chegar a um acordo quanto à redução das emissões de gases poluentes. Os governos do Brasil e de outros países em desenvolvimento querem reduzir em 40% essas emissões até 2020, em relação a 1990, ano em que a poluição global atingiu o ápice. Essa redução seria feita apenas pelos países ricos.
O diretor do Departamento de Meio Ambiente do Itamaraty, Luiz Alberto Figueiredo Machado, explicou que para os países em desenvolvimento é muito mais complicado reduzir a emissão de gases nesse percentual porque eles ainda estão em fase de industrialização e de luta contra a pobreza e a miséria.
Machado disse que algumas ações sociais em países desenvolvidos, como oferecer energia elétrica a populações ainda desprovidas desse serviço, provocam emissões de gases. “Então, não há como dizer que vamos cortar essas emissões. O que vamos é buscar reduzir ao máximo o impacto dessas emissões.”
Já os países do G8 defendem uma proposta de redução de metade das emissões de gases ate 2050. Desse total, os países ricos seriam responsáveis por 80% das reduções de emissões. Mas os dois grupos concordaram apenas em limitar o aumento do aquecimento global em dois graus Celsius.
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