Esta primeira etapa do projeto DTS-ZC abrange, no litoral centro-norte, os municípios de Bombinhas, Porto Belo, Itapema e Balneário Camboriú, e no litoral centro-sul, Paulo Lopes, Garopaba e Imbituba
Desde setembro passado, vem acontecendo no Litoral Centro-Norte e Centro-Sul de Santa Catarina, Oficinas preparatórias do Laboratório Territorial (Lab Ter) do projeto Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS) na Zona Costeira de Santa Catarina (proj. DTS-ZC). Esta primeira etapa do projeto DTS-ZC abrange, no litoral centro-norte, os municípios de Bombinhas, Porto Belo, Itapema e Balneário Camboriú, e no litoral centro-sul, Paulo Lopes, Garopaba e Imbituba. O Lab Ter DTS será realizado entre os dias 3 e 5 de novembro próximo, no Bavária Mar Hotel, situado à Rua Nereu Ramos, 605, Morro Ferraz, em Garopaba.
A Oficina de Itapema, abordando a Agricultura Familiar, foi a primeira das quatro preparatórias para o laboratório territorial planejadas pelo projeto DTS-ZC na região do litoral centro-norte. Ocorreu no dia 23 de setembro e contou com a participação de mais de 40 agricultores (as) e lideranças municipais. Outras oficinas aconteceram nos dias 20 de outubro focalizando o artesanato e produtos não agrícolas, dia 22, focando a pesca artesanal, e dia 27 , focando o turismo de base comunitária.
O objetivo destas oficinas é discutir a proposta do DTS dentro dos setores da Agricultura Familiar, Pesca Artesanal, Turismo, Artesanato e Atividades não agrícolas, e cada oficina desenvolve uma metodologia própria, de acordo com o contexto do respectivo setor. Em geral iniciam com uma contextualização do evento e da proposta do DTS, seguida de uma dinâmica de grupos, buscando a identificação dos elementos de identidade, as ameaças e oportunidades dentro de cada setor econômico, assim como as possibilidades de diálogo e interação com outros setores (agricultura, turismo, pesca artesanal, artesanato e outras atividades culturais). Posteriormente é feita a socialização dos resultados dos trabalhos em grupo, seguido de debates sobre a perspectiva de fortalecer um processo de desenvolvimento baseado nas identidades culturais, ambientais e sócio-econômicas da região, sobretudo para a agricultura familiar, a pesca artesanal e artesanatos típicos, que vem perdendo espaço para outros setores na atual dinâmica de desenvolvimento da zona costeira.
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