Novo espetáculo online da Escola Bolshoi marca parceria com a Casa da Cultura de Joinville
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(Fotos: Divulgação)
No dia 27 de junho, às 19h, a Escola Bolshoi apresenta, em seu canal do YouTube, o espetáculo inédito 'Quando as cortinas se abrem'. Essa é mais uma produção realizada pela instituição, composta por dança clássica, contemporânea e estreias, que marcam o retorno do Bolshoi ao palco do Teatro Juarez Machado e a parceria da instituição com a Casa da Cultura, unidade da Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville.
No repertório, obras consagradas serão apresentadas por bailarinos convidados, como Jovani Furlan, Solista do New York City Ballet; Luana Gondim e Maitê Nunes, Solistas da Ópera de Perm e Bruno Miranda, bailarino do Joburg Ballet. Os bailarinos da Cia. Jovem Bolshoi Brasil também sobem ao palco, com estreias e trechos de balés que fazem parte do repertório da Escola, como 'Águas Primaveris', 'O Corsário', 'Paquita', 'Três Atos por Acaso', entre outros.
Um dos destaques do espetáculo é a interpretação da 'Morte do Cisne', onde dança e música se encontram. A pianista da Escola Bolshoi, acompanhada do violoncelista Thibault Delor, interpretam este clássico. Thibault Delor, coordenador da Escola de Música Villa-Lobos da Casa da Cultura, é um músico francês radicado no Brasil desde 1997, tem íntima relação com o balé, por ter trabalhado quatro anos na Ópera de Paris e no teatro do Palais Garnier, na capital francesa. Os músicos se apresentam enquanto a bailarina Maitê Nunes simula o último voo de um cisne, antes de sua morte.
Apeça, de apenas dois minutos, criada em 1907, com música de Saint Saens, tem como passo básico o pas de bourrée - simples sob o ponto de vista da técnica de pontas, mas cada movimento do torso e dos braços exige uma tal capacidade de expressão, com dramaticidade e emoção de voo, que torna esta performance dificílima e de uma beleza única. Ao falar da conexão entre a música ao vivo e o ballet, os artistas das duas áreas envolvidos pela beleza dos movimentos e dos sons, fazem chegar ao espectador, todas sutilezas e emoções contidos na obra de arte.
Duas estreias compõe o espetáculo. 'A Morte de Basílio', de Guilherme Riku, um trabalho contemporâneo, que segundo o coreógrafo, mostra que o casamento de Basílio com Kitri, do Balé Don Quixote, nunca aconteceu. Será? E 'Dolce Luna', do jovem bailarino e coreógrafo Rafael Vedra. Uma história de amor, onde um trio neoclássico traz os sentimentos mais utópicos ao ápice da sensibilidade entre três corpos.
Escola Bolshoi
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é a única filial do Teatro Bolshoi de Moscou e tem transformado vidas de crianças e jovens. A sua missão é formar artistas cidadãos, promovendo e difundindo a arte e educação. Seus alunos, vindos de vários cantos do país e do exterior, em sua maioria, provenientes dos extratos menos favorecidos da sociedade, recebem gratuitamente estudo e benefícios que garantem uma formação de excelência, e proporciona um futuro mais digno. Atualmente alunos vindos de 22 Estados Brasileiros e 2 países (Argentina e Paraguai) fazem parte da escola. O Bolshoi Brasil é um grande celeiro de talentos, 68% dos bailarinos formados atuam no mercado mundial da dança.
A Escola é uma instituição, com personalidade jurídica, de direito privado, sem fins lucrativos, que tem apoio da Prefeitura Municipal de Joinville e é mantida pelo Governo do Estado de Santa Catarina e pelos chamados "Amigos do Bolshoi", empresas e pessoas físicas socialmente responsáveis que apoiam o projeto através de serviços prestados e patrocínios não incentivados ou incentivados por leis de incentivo a cultura municipal, estadual e federal.
A Escola Bolshoi conta com o apoio de empresas como: Caixa, através das Loterias, Britânia, Instituto J&F, Whirlpool, Philco, Pamplona, Brascabos, Expresso São Miguel, IBR LAM, Milium, Nidec, Havan, Portonave, União Química e unifique que acreditam na transformação de crianças e jovens por meio da arte.
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