O número é o mair do que o dobro de casos registrados no ano passado

Em 52 dias de trabalho em 2019, a Secretaria da Saúde de Joinville, registrou 420 focos do mosquito Aedes Aegypt, mais do que o dobro do número de focos de todo o ano passado. Em 2018, Joinville contabilizou 806 focos do mosquito. Até 21 de fevereiro de 2018, foram registrados 135 focos, o que revela um aumento de 311%. 

Segundo a coordenadora do Serviço de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Nicoli dos Anjos, com os grandes volumes de chuva nesta época, a atenção deve ser redobrada para os recipientes em terrenos das casas e até mesmo para sistemas de escoamento que podem armazenar água, pois foram encontrados alguns focos nas caixas de passagem da drenagem da água da chuva e em calhas.

O Aedes Aegypti é responsável pela transmissão dos vírus da Dengue, Febre Amarela, Febre Chikungunya e Zika Vírus. O mosquito transmite a doença a partir do momento que pica uma pessoa infectada com o vírus. Ele se reproduz em locais com água parada e vive próximo, ou dentro, de ambientes domésticos e de trabalho. Para estar protegido do mosquito em áreas infestadas, basta usar repelente.

"Para garantir que o mosquito não deposite seus ovos nestes locais, o morador deve colocar uma telinha para impedir a sua passagem, tanto na caixa de passagem, quanto nos canos de saída das calhas, pois o mosquito pode acessar também pelas calhas", orienta Nicoli, que também chama a atenção para a possibilidade de reprodução do mosquito dentro das moradias: "Os pratinhos de plantas dentro de casa também não devem ficar com água. O mosquito é urbano e pode colocar seus ovos nestes locais", informa.

Os bairros com maior infestação são Boa Vista (89), Fátima (46), Itaum (44), Jarivatuba (44) e Bucarein (32). Outros bairros próximos devem ficar alerta, pois o mosquito pode ser levado dentro de carros, por exemplo, ou voar para outras regiões.