O Fórum Internacional do Setor Náutico, realizado pelo Instituto de Marinas do Brasil há poucos dias atrás em Florianópolis, reuniu 7 países.
O Fórum Internacional do Setor Náutico, realizado pelo Instituto de Marinas do Brasil há poucos dias atrás em Florianópolis, reuniu 7 países, empresários, investidores, proprietários de áreas litorâneas, técnicos da iniciativa privada e do governo federal, estabelecendo uma boa perspectiva de novos negócios na economia de Santa Catarina, em especial na região litorânea. Uma das presenças mais destacadas foi o palestrante Eurico Correia, presidente do conselho de administração da Sociedad Marinas de Barlavento S.A., reconhecido na Europa como um dos mais competentes realizadores de projetos de sucesso, tendo construído as marinas de Lagos e Portimão e agora iniciando a de Ferragudo, num investimento global de 145 milhões de euros. O governo da região do Algarve, onde estão estas marinas, tem sido um dos principais parceiros, pelo sistema de Parcerias Publico Privadas (PPP), semelhante ao modelo que já existe no Brasil, mas ainda muito incipiente na questão de empreendimentos náuticos.
O palestrante cubano, José Miguel Diaz Escrich, revelou uma Cuba voltada para o turismo náutico e com potencial enorme de importar embarcações de recreio para aquele país. Depois de um encontro na Náutica Fair, onde expuseram seus barcos, um grupo de fabricantes catarinenses já está de malas prontas para visitar Cuba.
O Ministério do Turismo, presente ao encontro, anunciou através de seu diretor de infra-estruturas, Roberto Luiz Bortolotto, que dezenas de cidades litorâneas e situadas nas águas interiores serão beneficiadas com recursos a
fundo perdido, em áreas públicas, para a construção de píeres e embarcadouros para atender a crescente demanda.
Em Santa Catarina, o governo estadual tem incentivado o Setor Náutico e o que se espera é um alinhamento com modelos de sucesso e esta nova mentalidade de encarar marinas e barcos como um negócio que movimenta uma
cadeia produtiva e gera milhares de empregos.
Cláudio Brasil do Amaral
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