A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite será realizada no dia 19 de setembro
A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite será realizada no dia 19 de setembro, quase um mês depois da data prevista inicialmente (22 de agosto). A mudança foi feita para evitar uma sobrecarga nos serviços de atenção básica, que atendem os pacientes com suspeita de influenza A (H1N1) – gripe suína.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Maria Arindelita Arruda, as crianças que precisam tomar a dose de rotina da vacina (aos dois, quatro e seis meses) devem procurar os postos de saúde na data indicada no cartão de vacinação.
Segundo ela, a mudança na data da campanha não comprometerá a saúde das crianças nem o efeito protetor da vacina aplicada na primeira etapa, realizada em 20 de junho.
A vacina contra a poliomielite é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), durante todo o ano nos postos de saúde e durante as campanhas de vacinação de rotina. Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Mesmo assim, é importante que os menores de 5 anos de idade tomem anualmente as duas doses distribuídas na Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite. O Ministério recomenda, de forma sistemática, que crianças que estejam com febre ou alguma infecção procurem um médico antes da vacinação.
A previsão do Ministério da Saúde é que ocorra uma queda gradativa no número de casos da nova gripe, especialmente com o fim do inverno no país. Com a redução da demanda, a segunda etapa da vacinação infantil poderá ser realizada sem qualquer prejuízo, em setembro. Essa etapa tem a meta de atingir cerca de 14,7 milhões de crianças (95% das crianças menores de 5 anos). A primeira etapa atingiu 95,7% do público alvo. A campanha envolverá cerca de 115 mil postos de vacinação no país.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há circulação do vírus da poliomielite no Brasil e em toda a América Latina, mas o Brasil mantém fluxo migratório com países onde ainda ocorre a transmissão da doença.
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