Governo terá que reabrir emergências para minimizar efeitos da greve da saúde em SC
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(Fotos: Débora Klempous/ND)
O descumprimento da decisão legal acarreta em multa diária de R$ 5 mil
Depois de 43 dias, coube ao TJ-SC (Tribunal de Justiça) se posicionar para minimizar as sequelas produzidas pela greve da saúde. A saída foi colocar o Estado contra a parede.
Em cinco dias, as emergências do Hospital Infantil Joana de Gusmão, da Maternidade Carmela Dutra e do Hospital Celso Ramos devem ser reabertas. Inclusive as UTIs. Em 20 dias, profissionais aprovados em concursos públicos devem ocupar vagas no Infantil, para funcionamento dos 179 leitos existentes. Em 25 dias, uma lista de concursados deve ser lotada nas três unidades hospitalares. A relação dos nomes será entregue ao TJ.
O descumprimento da decisão legal acarreta em multa diária de R$ 5 mil, debitada na conta da Secretaria do Estado da Saúde e da Rede Estadual de Hospitais Públicos. O pedido de liminar foi emitido em parceria entre as promotorias de Infância e Juventude e Cidadania da Capital, no dia 30 de novembro.
Representantes da Justiça se articularam pela agilidade do processo com intuito de sanar o caos instituído na saúde pública. Desde a paralisação, cerca de 10 mil crianças e adolescentes não foram atendidos na emergência do Joana de Gusmão, quase 15 mil enfermos tiveram o mesmo destino no Celso Ramos.
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