e voltaram a criticar as medidas adotadas pela relativas a demarcação de reservas indígenas. Cerca de 20 áreas estão sendo demarcadas em SC eos atingindos são os pequenos produtores

Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (www.fpagropecuaria.com.br) voltaram a criticar as medidas adotadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) com relação à demarcação de reservas indígenas. Durante audiência na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados destinada a debater a criação de uma reserva de 18 mil hectares no sul da Bahia, deputados, representantes do Poder Público baiano e dezenas de índios debateram formas de garantir as terras para os tupinambás sem que haja prejuízo aos produtores rurais e à economia da região.

 
O presidente da Frente, deputado Valdir Colatto (PMDB/SC) voltou a argumentar que somente as terras ocupadas por índios são passíveis de demarcação para criação de reservas. Segundo ele, cerca de 20 áreas estão sendo demarcadas em Santa Catarina e que os atingidos são pequenos produtores rurais assim como ocorre na Bahia. De acordo com o parlamentar, o direito de propriedade está seriamente ameaçado no Brasil. “Hoje os índios possuem 110 milhões de hectares e as projeções da Funai indicam 160 milhões de hectares. São muito mais terras do que os 47 milhões de hectares utilizados pela agricultura”, ponderou.
 
Para o deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), vice-presidente da FPA para região Sul, é preciso defender os interesses do Brasil. “A criação destas reservas atendem a interesses estrangeiros, que querem transformar áreas privadas do nosso território em territórios para se apropriar de nossos recursos naturais, como água e minérios”, comentou.
 
O coordenador político da FPA, deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR), defendeu a aprovação de proposta em que o Congresso Nacional fica responsável por aprovar ou não a criação de novas reservas indígenas. “Somos representantes legítimos de milhões de brasileiros que elegeram para defender seus interesses, seu trabalho e sua qualidade de vida”, salientou.