São alunos dos municípios de Florianópolis, São José, Biguaçú e Palhoça que dependem dos ônibus para se locomoverem até suas unidades escolares
No segundo dia de greve dos trabalhadores do Transporte Urbano da Capital cerca de 35 mil estudantes da rede pública estadual ficaram sem aulas. São alunos dos municípios de Florianópolis, São José, Biguaçú e Palhoça que dependem dos ônibus para se locomoverem até suas unidades escolares.
Das escolas existentes nas quatro cidades, 35% ficaram totalmente sem aulas, em 50% as atividades foram parciais e em 15%, normais. Nos demais municípios pertencentes à Grande Florianópolis, localizados em zonas rurais, as aulas ocorreram normalmente porque a Secretaria de Estado da Educação, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Regional, mantém convênio do Transporte Escolar com as prefeituras.
De acordo com o gerente regional de Educação, Ari César da Silva, são situações "bastante diferenciadas" como o caso em que professores e alunos moram perto da sua escola e não necessitam de transporte para chegarem ao seu destino. Caso a greve persista nesta quinta-feira (02), as providências continuam sendo as mesmas desde terça-feira: "os diretores devem fazer uma avaliação sobre o caso da sua unidade escolar e fica a seu critério tomarem qualquer decisão, uma vez que eles têm condições de saber quantos alunos e professores da comunidade dependem do transporte urbano".
Silva alerta aos professores que não ministrem novos conteúdos se a turma estiver com poucos estudantes e que não dêem falta aos que não conseguiram chegar até à unidade escolar. Com relação ao primeiro dia de paralisação do Transporte Urbano, ele informa que 25 mil alunos Florianópolis, São José, Biguaçú e Palhoça não tiveram condições de irem para a escola. Nas demais unidades escolares que dependem desse transporte - Palhoça, Biguaçú e São José - somente 10% das unidades não tiveram aulas.
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