FIESC entrega reivindicações da indústria ao ministro dos Portos

     
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC)   entregou nesta terça-feira (15/01) um documento ao ministro-chefe da Secretaria Especial   de Portos, Pedro Brito, com as principais reivindicações da indústria catarinense para o   setor portuário. A demanda da indústria catarinense por nvestimentos do governo federal   para o setor nos próximos cinco anos ultrapassa R$ 778 milhões, sendo R$ 323,1 milhões   em obras de infra-estrutura portuária e mais R$ 455 milhões na melhoria e construção de   novos acessos rodoviários e ferroviários aos portos do Estado.

  Segundo o ministro Pedro Brito, que solicitou a reunião com a FIESC durante a visita que   faz ao Estado até quarta-feira (16), Santa Catarina é referência na área portuária para   o Brasil, pelo número de portos e a produtividade deles.

O presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, também falou na produtividade dos portos   catarinenses, que vem aumentando depois do apagão logístico sofrido pelo Estado em 2004. *Desde então, a FIESC vem acompanhando mais de perto esse setor, vendo os gargalos e   exigindo as soluções. Vimos um grande avanço desde então, mas ainda temos muito o quê  fazer para garantir o crescimento do comércio exterior do Estado sem novos entraves?,
afirmou.

  Além das obras de infra-estrutura, destacou, são fundamentais para o setor a redução da   burocracia, mais incentivos e uma legislação adequada para estimular os investimentos  privados e a agilização e desburocratização dos estudos de impacto ambiental e projetos   de engenharia e editais de liberação de obras. Corrêa também pediu atenção especial do ministro para o recorrente problema das greves do serviço público, que travam as exportações e importações. ?É uma questão seríssima que precisa de solução. Em muitas   ocasiões as indústrias simplesmente param por causa dessas greves?, disse Corrêa. 

  O ministro concordou que a situação é complicada, e disse que defende que a contratação   temporária de profissionais para substituir os grevistas e manter os serviços  essenciais. Ele frisou, no entanto, que o assunto tem que ser discutido no governo e com   outros órgãos e ministérios que participam em algumas etapas do comércio exterior, como   a Receita Federal e o Ministério da Agricultura.