Evento de ajuda humanitária internacional reúne em Florianópolis países da América Latina e Caribe
O secretário-executivo da Justiça e Cidadania, Justiniano Pedroso, e o diretor estadual de Defesa Civil, Márcio Luiz Alves, participaram da abertura da 2ª Reunião Regional de Mecanismos Internacionais de Assistência Humanitária, na manhã desta quarta-feira (2), no Costão do Santinho, em Florianópolis. Com o apoio da Defesa Civil catarinense e promovido pelos Ministérios de Relações Exteriores e da Integração Nacional, o evento reúne até sexta-feira (4) mais de 20 países da América Latina e Caribe para discutir o tema de ajuda entre nações durante uma situação de vulnerabilidade.
Após as chuvas de novembro do ano passado, Santa Catarina terá, neste encontro, a oportunidade de agradecer e de dividir a experiência das ações realizadas na época, afirma o secretário Justiniano Pedroso. “A tragédia nos ensinou sobre a importância da ajuda entre os países vizinhos e da população. A ajuda do povo brasileiro, por meio de doações, foi essencial para devolvermos a dignidade às pessoas que perderam tudo no desastre”, destacou.
Para a secretária nacional de Defesa Civil, Ivone Maria Valente, este encontro trará resultados que serão aplicados nos diferentes países e regiões. “Estamos propondo uma discussão ampla e integral sobre assistência humanitária, para pensarmos de forma integrada, sustentável e continuada”, explica.
A ajuda internacional sustentável também é defendida pelo o coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério de Relações Exteriores, Milton Rondó Filho. Segundo ele, o Brasil tem incentivado os demais países à recuperação agrícola, além de uma política participativa da população.
Ainda na abertura da reunião, o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, destacou a necessidade de estreitar os laços entre os países participantes. “A solidariedade entre os povos e a cooperação entre os países em desenvolvimento aproximam interesses e definem estratégias”, garante. De acordo com o ministro, o governo brasileiro gastou nos últimos dois anos cerca de U$ 30 milhões, por ano, em assistência humanitária a 16 países.
Ao final do encontro, que teve sua primeira edição no ano passado no México, será assinada a carta de Florianópolis. Estavam também presentes na abertura o vice-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Carlos Alberto Justo da Silva; e a secretária-geral assistente das Nações Unidas para Assuntos Humanitários (OCHA), Catherine Bragg.
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