Comandante da PMSC, coronel Nazareno Marcineiro, acredita que uma Lei Orgânica Nacional trará novas estruturas e novas possibilidades legais de atuação

O combate estratégico aos atentados que preocupam todos os Estados, a mudança nas leis que acabam beneficiando os criminosos e também uma Lei Orgânica para Polícias Militares e Bombeiros de todo o Brasil foram os três principais assuntos discutidos na Reunião Nacional do Colégio de Secretários de Segurança, do Conselho de Comandantes das PMS e Corpo de Bombeiros e do Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil, realizada durante dois dias em Florianópolis.

“Este evento é um evento sem precedentes na história de Santa Catarina”, disse o comandante da PMSC e presidente do Conselho de Comandantes de Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, coronel Nazareno Marcineiro. Em entrevista à Rede de Notícias Acaert (RNA)/Adjori SC, Marcineiro explicou que “nesses encontros a gente discute aqueles assuntos que têm repercussão nacional, e também sobre as estratégias e encaminhamentos a serem dados e tomados.

Particularmente um assunto que acaba sendo trabalhado são aqueles de momento: e no momento o assunto que tem tomado um espaço muito grande da agenda dos dirigentes da Segurança são esses atentados, é essa banalidade da violência, é essa legislação que está desassistindo o sistema de Segurança na proteção das pessoas”.

Durante o encontro, realizado no Hotel Majestic, a cúpula da Segurança do país entregou à secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o projeto da Lei Orgânica Nacional para as Polícias Militares e Bombeiros. Segundo o coronel Nazareno Marcineiro, “a secretária já adiantou que está muito disposta a participar e fazer essa Lei Orgânica Nacional. Isso vai ser muito bom para nós: são novas estruturas, são novas possibilidades legais de atuação, são proteções às diversas carreiras de policiais e bombeiros, enfim, estabelece uma série de posturas que permitirão às polícias militares do Brasil se tornar mais sólidas enquanto instituição”.