Autoridades de saúde do governo do Estado e dos municípios de Santa Catarina vão se reunir na próxima segunda-feira (24), às 13 horas, para decidir sobre o início da vacinação de profissionais da educação contra a Covid-19. A reunião é necessária para regularizar o início da imunização deste grupo prioritário já que, neste momento, o foco são pessoas portadoras de comorbidades entre 18 e 59 anos. 

Algumas prefeituras já enviaram ofício à Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Santa Catarina, que reúne a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de SC (Cosems/SC) pedindo permissão para iniciar a imunização de professores e outros trabalhadores da educação. É o caso de Florianópolis e Lages, por exemplo. 

O governador Carlos Moisés da Silva havia anunciado nesta semana o início deste grupo prioritário apenas para 31 de maio, mas a data deve ser adiantada. "Desta forma, estaríamos dando a devida segurança para estes profissionais, que no seu dia a dia estão dentro da sala de aula preparando nossos filhos para o futuro", disse o prefeito de Lages, Antonio Ceron, ao pedir o adiantamento. 

Em recente reunião da CIB, havia sido decidido que os profissionais de educação deveriam ser vacinados primeiro contra a gripe (influenza) e aguardar a decisão para a Covid. Neste caso, é necessário esperar 14 dias antes de iniciar a segunda vacina. 


Critérios para os profissionais de educação


1º grupo - Profissionais que atuam no atendimento presencial

Educação Infantil (professores e auxiliares);

Educação Especial;

Equipe técnica, administrativa e pedagógica (gestão, limpeza, alimentação, orientadores de convivência);

Ensino Fundamental (professor, segundo professor, auxiliares, intérpretes de Libras);

Ensino Médio (professor, segundo professor, auxiliares, intérpretes de Libras);

Ensino Superior.


2º grupo - Profissionais que atuam em Atividade Remota

(A ordem seguirá as etapas de ensino da vacinação do 1º grupo)

Profissionais que são do Grupo de Risco para a Covid;

Profissionais que atuam em atividade remota, EAD ou similares. 





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