Os executivos e acionistas da Basement Beats Records participaram de reunião na última sexta-feira (14), com a equipe do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (Cecop) e Fundo Catarinense de Desenvolvimento (FCD). A gravadora americana teve um encontro com a Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc) para iniciar o processo de regularização para instalação de uma filial em Florianópolis. “A existência do Cecop pesou muito na decisão da instalação da gravadora na Capital catarinense e não no Rio de Janeiro”, disse o representante da FCD, Fabrizio Ferreira.
O diretor-executivo da Basement, Demetrius Bledsoe, é envolvido com questões de combate a pirataria junto a Federal Communications Commission (FCC), ou Comissão Federal de Comunicações, nos Estados Unidos. Este é o órgão regulador da área de telecomunicações e radiodifusão. A equipe da gravadora chegou a Florianópolis na terça-feira, e na quarta-feira, apresentou na Universidade de Santa Catarina (Udesc) um breve histórico sobre os principais trabalhos lançados desde 1999, ano em que foi fundada. “Queremos que Santa Catarina se torne uma referência internacional no mercado de entretenimento, valorizando os talentos locais e impulsionando o desenvolvimento econômico”, falou Bleadsoe.
A Basement Beats Records produziu e promoveu mais de 38 milhões de álbuns no mundo. Com gênero focado principalmente no hip hop, pop, e rhythm & blues, a gravadora já produziu artistas como nomes como Nelly, St. Lunatics, Murphy Le, Kutt Calhoun, entre outros.
Na reunião, o presidente do Cecop, Wanderley Redondo, apresentou os 23 projetos que constam do programa de trabalho do conselho. O Cecop, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), tem ações voltadas para a coordenação de políticas públicas e privadas, de caráter educacional e institucional, com foco na prevenção e na repressão das violações da propriedade intelectual.
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