Com apoio da SCGás, dois projetos desenvolvem ações para melhorar espaços de convívio ao redor de escolas catarinenses

O espaço em frente à Escola de Educação Básica Angélica de Souza Costa, no Loteamento Margem Esquerda, em Gaspar, está mais colorido e florido. Com a colaboração das crianças e da comunidade, a escola inaugurou, na última semana, a praça das flores, que poderá ser utilizada como um espaço de convívio por toda a comunidade. Essa é a primeira etapa do projeto "Promovendo a Biodiversidade e a Educação Ambiental do Loteamento Margem Esquerda", desenvolvido em parceria com a SCGás.

"Trabalhar na praça foi muito emocionante e legal. Conseguimos plantar, replantar, medir, molhar, aprender um novo jeito de plantar e mexemos mais com a terra", conta empolgado o estudante João Davy, do 4° ano, sobre as experiências que viveu participando do projeto.

Voltado para a educação ambiental, o projeto objetiva qualificar as áreas da escola, criando espaços ambientais e promovendo oficinas, palestras e materiais educativos acerca da sustentabilidade ambiental. "Os estudantes e a comunidade estão colaborando com a estruturação destes espaços de vivência em meio à natureza. A educação ambiental já acontece neste processo, com todos aprendendo a cultivar e a respeitar o meio ambiente", explica a professora Ane Caroline Sinhuk, uma das idealizadoras do projeto.

Em 2008, a escola Angélica de Souza Costa desabou com as enchentes ocorridas na região e, em 2014, uma nova estrutura foi inaugurada no loteamento Margem Esquerda. "A escola, assim como os moradores do novo loteamento, estava recomeçando", explica Ane. O loteamento fica próximo a uma estação de recebimento de gás natural em Gaspar. A escola desenvolveu o projeto após vencer o edital de projetos socioambientais da SCGás, que destina recursos para melhorar a qualidade de vida das comunidades lindeiras, que vivem próximas às estações de recebimento.

Comunidade do Brincar

O edital da distribuidora contempla, nesta primeira etapa, duas cidades catarinenses. Ao todo, foram destinados R$ 500 mil para os dois projetos. Em Tubarão, o projeto vencedor foi o "Comunidade Brincar", que está sendo desenvolvido pelo instituto Aliança Urbana em parceria com a Escola de Educação Básica Santo Anjo da Guarda, localizada no Bairro da Guarda.

As ideias das crianças e adolescentes para melhorar o entorno da escola até a estação de recebimento de gás natural foram traduzidas em desenhos, cartazes e frases e serão a inspiração para a construção dos espaços. "Também fizemos escutas com os líderes da comunidade e funcionários da escola, que conhecem a comunidade", comenta a professora Gisele Vitório Rosa sobre o envolvimento da comunidade.

A fase de implementação e desenho do projeto está sendo desenvolvida em parceria com os alunos de arquitetura e urbanismo da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), que estão desenhando o projeto, a partir das idealizações dos alunos e demandas da comunidade.

O diretor do Instituto Aliança, Marcus Fuchs explica que o projeto visa ao desenvolvimento de ambientes que sejam agradáveis e alinhados às expectativas e à visão de mundo que as crianças têm sobre o local onde moram."Muitas vezes, as localidades são pensadas por adultos e para adultos, sem prever locais de diversão e convivência para crianças", enfatiza Marcus.

Atuação Social

A escolha por Tubarão e Gaspar foi feita após a realização de um estudo pela SCGás, em 2020, que identificou as principais necessidades sociais das comunidades. O gerente de marketing e comunicação da companhia, Leonardo Estrella, destaca que a SCGás está mapeando as comunidades que vivem próximas a essas estações no território catarinense. A companhia mapeia agora as comunidades de Indaial e Urussanga.

"A iniciativa social da SCGás é baseada em estudos acadêmicos, buscando metodologias adequadas para intervenção em comunidades locais. Por meio de estudos de campo, buscamos compreender e entender essas comunidades, que chamamos de lindeiras, para contribuir com o desenvolvimento sustentável nos municípios atendidos por grandes equipamentos de gás natural", explica Leonardo.

Além de projetos incentivados com recursos próprios, a companhia desenvolve outros projetos com verba das leis de incentivo fiscal. Desde 2010, foram destinados mais de R$ 6 milhões em recursos.