Celesc é multada em R$ 50 milhões por vazamento de substância tóxica em Florianópolis
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A substância encontrada é tóxica e mundialmente proibida (Fotos: Daniel Queiroz/ND)
A nova multa vai somar com o pagamento diário de R$ 50 mil
O Ibama notificou na manhã desta segunda-feira, 21, a Celesc pela descoberta da substância Bifenila Policlorada no vazamento de óleo que aconteceu na subestação desativada da empresa, no bairro Tapera, em Florianópolis. Além da multa diária de R$ 50 mil, já vigente, a empresa de energia elétrica deve ser punida em R$ 50 milhões.
A substância encontrada é tóxica e mundialmente proibida, segundo a Fatma.
Segundo o advogado geral da Celesc, Alex Heleno Santore, a área pertence à Universidade Federal de Santa Catarina, que tem a posse do terreno. “Só tivemos a informações do vazamento através da Fatma no dia 20 de dezembro, mas a responsabilidade é da UFSC, embora a empresa partilhe o pagamento de um vigia”, afirmou Santori.
Consequências
Produtores de moluscos e restaurantes do Ribeirão da Ilha e Tapera, no Sul da Capital, estão em alerta depois que a Fatma embargou 730 hectares de área do mar com suspeita de contaminação. As atividades de maricultura e pesca, banho e qualquer contato com a água estão proibidas temporariamente na área que vai da igreja do Ribeirão até a praia do Mutuca.
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