A Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) se negou
A Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) se negou a participar da reunião entre governo e centrais sindicais, na semana passada. Para a Cobap, os acordos costurados não resolvem a situação dos aposentados brasileiros. Com a nova regra, a expectativa do governo é de que os aposentados tenham um ganho real de 6%. Já o salário mínimo deve ter mais de 10%.
Os vencimentos de quem ganha mais de R$ 465 serão reajustados com base na reposição da inflação e no Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma das riquezas produzidas pelo país. Para a Cobap, a nova fórmula não aumenta o poder de compra dos aposentados. O integrante da entidade, o aposentado Nelson Osório, lamentou a nova decisão.
“Precisamos recuperar as aposentadorias e pensões ao nível de quando elas foram concedidas, porque se não estaremos sendo vítimas de estelionato.”
Ele também criticou a atuação dos sindicalistas nas negociações.
“As centrais sindicais já concordaram em assinar um acordo com o governo dizendo que o aumento para os aposentados estava bom, se auto-declarando representantes dos aposentados.”
Com exceção da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), os sindicalistas também aceitaram outra mudança. Com a nova norma, a somatória da idade e contribuição subiu para 90 anos entre os homens e 85 entre as mulheres. O governo também vai dar estabilidade de emprego para quem estiver a um ano de se aposentar.
As propostas serão encaminhadas para análise do Congresso Nacional.
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