Confederação Nacional do Comércio vai integrar três grupos de trabalho do G20 Social
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A CNC recebeu o convite para participar dos GTs de Economias Justas, Inclusivas e Antirracistas; de Educação e Cultura; e de Direitos da Mulheres e Igualdade de Gênero.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vai integrar três grupos de trabalho do G20, que tem pela primeira vez o Brasil como presidente do grupo composto pelas maiores economias do mundo.
Com ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais de 19 países e de dois órgãos regionais, a União Europeia e a União Africana, anualmente, os Estados-membros do G-20 se encontram para discutir iniciativas econômicas, políticas e sociais.
A CNC vai fazer parte da agenda internacional social, que conta com participação da sociedade civil organizada de cada país para discutir temas de interesse dos integrantes do G20 Social.
A Confederação recebeu o convite para participar dos GTs de Economias Justas, Inclusivas e Antirracistas; de Educação e Cultura; e de Direitos da Mulheres e Igualdade de Gênero.
Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, a participação da CNC no G-20 Social tem uma representatividade ímpar de reconhecimento da importância do setor de comércio de bens, serviços e turismo para o Brasil. “A presença da CNC nos grupos de trabalho do G20 é essencial para promover a inclusão, a equidade e o avanço social, criando um mundo mais justo e igualitário para todos.”
Economia global
As nações que compõem o G20 representam cerca de 85% de toda a economia global, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial.
Como presidente do grupo, o Brasil vai pautar temas sociais, ambientais e a reforma das organizações multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Os assuntos que serão priorizados pelo governo federal nas discussões do G20 são a inclusão social e combate à fome; a transição energética e o desenvolvimento sustentável; a reforma das instituições de governança global e organizações multilaterais.
Participantes
Os países participantes do grupo são África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia. Além disso, países e organizações internacionais convidados pelo anfitrião também participam do G20.
Em 1° dezembro de 2023, o Brasil assumiu a Presidência Pro Tempore do G20 para o ano de 2024, e a Cúpula de Líderes do G20, que ocorre anualmente, está agendada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro, com a presença das lideranças dos 19 países-membros, mais a União Africana e a União Europeia.
Como nasceu o G20 Social
O G20 Social foi anunciado pelo presidente Lula na 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado do G20, em Nova Délhi, na Índia, quando o Brasil assumiu simbolicamente a presidência do bloco.
O objetivo do G20 Social é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.
O ponto alto do G20 Social será a Cúpula Social, entre os dias 15 e 17 de novembro de 2024, às vésperas da Cúpula de Líderes do G20, as duas no Rio de Janeiro. A Cúpula Social será o palco que mostrará os trabalhos desenvolvidos ao longo de quase um ano pelas sociedades, um panorama rico da troca de experiências entre agentes não–governamentais que, certamente, mostrarão novos caminhos para a construção de políticas que reflitam valores como justiça social, econômica e ambiental e a luta pela redução de todo tipo de desigualdade.
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