Abastecimento de água quente em prédios altos é desafio para engenheiros e é tema de seminário
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Balneário Camboriú tem grande número de edifícios de grande altura (Fotos: )
Evento em Balneário Camboriú, nesta quinta-feira (20), irá discutir normas técnicas e abrir espaço para apresentação de inovações
Balneário Camboriú é exemplo no Brasil de uma tendência de verticalização e grandes alturas em empreendimentos residenciais e comerciais. A cidade tem os dez maiores prédios do Brasil, incluindo o mais alto deles, com 290 metros e 84 pavimentos. É ainda a segunda no ranking da proporção da população que mora em apartamentos - 57,22%, segundo o IBGE, perdendo apenas para Santos (SP). Este novo contexto de ocupação urbana traz uma série de desafios para todos os setores envolvidos na construção civil e um deles é estratégico: garantir água com pressão e temperatura adequadas em todos os andares mesmo nos horários de pico de uso do chuveiro.
“A solução para estes casos envolve inovação e muito planejamento, pois cada projeto é único e necessita de soluções específicas”, afirma Ronaldo Yano, engenheiro da Komeco, empresa catarinense que tem um setor exclusivo para desenvolvimento de projetos para grandes empreendimentos, sejam residenciais, industriais ou hoteleiros. Segundo ele, é necessário analisar três aspectos para identificar a melhor solução – o projeto arquitetônico, a disponibilidade de infraestrutura e o projeto hidráulico.
“No projeto arquitetônico, vamos identificar as demandas de uso - quantas unidades, números de dormitórios, se haverá água quente em outras áreas comuns como churrasqueira e cozinha, se os apartamentos serão entregues com torneiras e chuveiros, o que determina a vazão da água”, detalha. A disponibilidade de infraestrutura diz respeito à fonte de aquecimento disponível, se será solar, a gás ou com bombas de calor, por exemplo.
Com essas informações, chega o momento de verificar o projeto hidráulico, que deve garantir vazão da água, com pressão adequada e baixo tempo de espera. “Nesse caso, são definidas as bombas de pressurização e onde a água ficará armazenada”. O engenheiro explica que, normalmente, em projetos de grande porte, são implantados diferentes reservatórios ao longo do projeto para atender a pressurização máxima.
“Por último, são necessários sistemas de automação que permitem o monitoramento do consumo e ajustes preventivos no funcionamento. Hoje o síndico de um edifício pode acompanhar na tela do celular diversos indicadores sobre o uso e a eficiência dos equipamentos”.
“Hoje o síndico de um edifício pode acompanhar na tela do celular diversos indicadores sobre o uso e a eficiência dos equipamentos”, relata Ronaldo Yano. Através do aplicativo Connect Komeco, é possível controlar e monitorar a rede de soluções Komeco a qualquer hora e lugar. O app é o único do mercado capaz de detectar problemas e antecipar situações. Tudo isso na palma da mão.
Discussão técnica e soluções da indústria
Em função da complexidade, não por acaso a questão será tema do painel “Centrais Térmicas – Tecnologias em Distribuição, Pressurização, Controle e Tratamento para Grandes Edificações”, do 4º Seminário Técnico da Associação Empresarial Catarinense dos Instaladores de Aquecedores (AECIA), nesta quinta-feira (20), no Centro de Eventos Ocean Place, em Balneário Camboriú, O evento reunirá cerca de 250 pessoas, entre profissionais de instalação, da construção civil, de escritórios de arquitetura e lojistas.
No evento, a Komeco vai apresentar aos instaladores o portfólio de produtos que inclui soluções para necessidades diversas. “Iremos mostrar nosso portfólio de soluções em aquecimento de água e sistemas hidráulicos que agregam inovação e tecnologia para grandes empreendimentos, entre outros”, antecipa Jaciel Zawadski, gerente comercial nacional da Komeco.
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