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PF e CGU deflagram nova fase da Operação Sem Desconto, contra antigas fraudes no INSS (Fotos: gov.)
Polícia Federal e CGU ampliam Operação Sem Desconto para bloquear fraudes e garantir devolução a beneficiários do INSS.
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta quinta-feira (13/11) nova fase da Operação Sem Desconto, ampliando o combate ao esquema nacional de descontos não autorizados em benefícios previdenciários do INSS. Esta etapa envolve o cumprimento de 63 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva em 15 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e o Distrito Federal.
O que está sendo investigado?
O foco das investigações recai sobre crimes graves como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de ocultação e dilapidação de patrimônio. O esquema criminoso vinha operando desde 2019 e só foi descoberto no início de 2025, quando o Governo Federal iniciou o bloqueio dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões.
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Como o governo está agindo?
Desde a descoberta, o governo intensificou medidas para interromper as fraudes, bloqueou contas associadas e iniciou o ressarcimento dos valores descontados ilegalmente. A atuação visa recuperar os recursos desviados e assegurar que os aposentados e pensionistas lesados recebam a restituição integral, mesmo que seja necessário suplementar os valores com recursos públicos.
Prazo para contestação ampliado
Para garantir que nenhuma pessoa prejudicada fique sem receber a devolução, o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, anunciou a prorrogação do prazo para contestação das cobranças indevidas no INSS até 14 de fevereiro de 2026. Essa medida atende uma estimativa de que cerca de 3 milhões de beneficiários ainda não procuraram o órgão para solicitar a restituição.
Como os beneficiários podem agir?
Os aposentados e pensionistas que identificarem descontos não autorizados devem entrar em contato com o INSS para contestar os valores. O governo criou canais de comunicação para informar sobre o processo de ressarcimento e orienta que todos verifiquem seus extratos para garantir que nenhum desconto fraudulento permaneça.
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