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Rita de Cássia Conti e Gilberto Seleme. (Fotos: Filipe Scotti)
Empresária busca aproximação com os sindicatos para enfrentar as investidas contra a Reforma Trabalhista e as transformações no mercado de trabalho
A empresária Rita de Cássia Conti assumiu nesta quarta-feira (10) a presidência da Câmara de Relações Trabalhistas da Federação das Indústrias de SC (FIESC). Gaúcha de nascimento, Rita de Cássia mora há 37 anos em Santa Catarina e foi, em 2009, condecorada cidadã honorária de Brusque. É diretora do Grupo RC Conti Indústria e Comércio de Confecção e atua ainda como primeira vice-presidente da Federação das Associações Empresariais de SC (FACISC).
Gilberto Seleme, presidente da FIESC, destacou a confiança no trabalho da empresária no acompanhamento ativo deste tema, que é transversal para toda a indústria de Santa Catarina. “Uma decisão errada dos governantes nessa área impacta todo o setor produtivo”, lembrou.
Para Rita, neste momento é importante estreitar as relações com os sindicatos que compõem a FIESC para os desafios que virão. Temas como a redução da jornada de trabalho e a licença-paternidade, além das tentativas de mudanças na Reforma Trabalhista vão exigir especial atenção do setor produtivo, segundo Rita. “Além disso, mudanças no mercado de trabalho, como as causadas pela inteligência artificial, estão chegando muito rapidamente, e precisamos ficar atentos a elas”, ressaltou. Ela destacou ainda que busca trazer, como empresária, uma visão complementar ao conhecimento jurídico da área técnica da Federação sobre o tema.
Conti substitui Carlos José Kurtz, que acumulava interinamente o comando da câmara com o cargo de diretor Institucional e Jurídico da FIESC. “Rita tem capacidade de ouvir e negociar, características importantes no momento atual, que exige bom senso”, afirmou o executivo.
Atualmente, a câmara acompanha e atua em temas como a ação judicial sobre o ruído no ambiente de trabalho, as mudanças na NR 1 e os debates no Congresso sobre jornada de trabalho e licença-paternidade. Além disso, atua na negociação anual do salário mínimo regional.
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