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Para efeito de comparação, 5.158,60 km de rodovias estaduais são asfaltadas (Fotos: Thiago Kaue //SECOM)
Esta nova etapa do já bem sucedido Estrada Boa vai mais do que dobrar o número de rodovias municipais com asfalto
Com recursos de R$ 2,5 bilhões, o programa Estrada Boa Rural, lançado pelo Governo de Santa Catarina, vai pavimentar 2.500 quilômetros de vias rurais em todos os 295 municípios do estado. A iniciativa pretende mudar a realidade rodoviária do interior, que é a espinha dorsal econômica dos setores agrícola e agroindustrial de Santa Catarina, impulsionando a economia e melhorando a qualidade de vida dos moradores.
Esta nova etapa do já bem sucedido Estrada Boa vai mais do que dobrar o número de rodovias municipais com asfalto. Hoje são cerca de 2.000 km pavimentados nas cidades catarinenses, sem levar em conta as rodovias estaduais e federais. O número será ampliado para 4.500 km de estradas municipais pavimentadas, um aumento de 126%.
Para efeito de comparação, 5.158,60 km de rodovias estaduais são asfaltadas. Além disso, existem cerca de 2.300 km de rodovias federais pavimentadas. Mesmo levando em conta toda essa malha rodoviária catarinense, o aumento continua sendo expressivo. O Estrada Boa Rural aumentará em 26% o número total de km em rodovias catarinenses com asfalto.
O programa foi concebido como uma parceria robusta entre o Estado e os municípios. O investimento de R$ 2,5 bilhões está dividido estrategicamente: R$ 1,25 bilhão será transferido diretamente aos municípios por meio de Convênios Simplificados, e outro R$ 1,25 bilhão será aportado nas agências financeiras do estado, BRDE e Badesc. Essa estrutura permite que os municípios obtenham financiamento para sua contrapartida, com um benefício significativo: o Estado de Santa Catarina cobrirá todos os juros e correções desses empréstimos, com um ano de carencia e quatros anos para pagar.

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O programa exige uma contrapartida mínima dos municípios, de valor igual ao montante a ser repassado pelo Estado (Fotos: Thiago Kaue //SECOM)
Estradas mais seguras
O padrão adotado para as pistas prevê até sete metros de largura com duas pistas de rolamento de três metros, além de dois acostamentos de meio metro, ao custo médio de R$ 1 milhão por quilômetro.
Os municípios podem participar submetendo projetos para dois trechos, um em 2025 e outro em 2026. A elegibilidade baseia-se no cumprimento de critérios econômico-sociais e técnico-financeiros, como conectar uma comunidade rural a uma via pavimentada, atender empresas ou cooperativas locais e garantir o acesso de pelo menos duas propriedades rurais por quilômetro de nova pavimentação.
O programa exige uma contrapartida mínima dos municípios, de valor igual ao montante a ser repassado pelo Estado. Essa contrapartida pode ser cumprida por meio do financiamento subsidiado pelo estado, com recursos próprios do município, ou por uma combinação que inclua bens e serviços mensuráveis.
Os prefeitos receberam um manual com as explicações necessárias e um número de WhatsApp para que possam fazer o contato e esclarecer dúvidas.
Benefícios sociais do programa
Os benefícios sociais do programa Estrada Boa Rural devem ser amplos e transformadores. Os principais impactos que o governo pretende medir incluem:
Crescimento econômico: aumento na produção agrícola e na renda média das famílias rurais. Ao melhorar as condições das estradas, o programa reduzirá diretamente os custos de transporte para os produtores, facilitando o escoamento da produção e fortalecendo toda a cadeia de suprimentos agroindustrial.
Melhora no acesso e na segurança: redução no tempo de deslocamento e nos acidentes de trânsito. O programa garante que as comunidades rurais tenham conexões confiáveis a serviços públicos essenciais, como unidades de saúde e educação.
Melhora na qualidade de vida: a iniciativa projeta melhorar as condições e o bem-estar de moradores e produtores. As novas estradas contarão com pavimentação asfáltica e acostamento, projetadas para durabilidade e segurança. Os projetos também utilizarão emulsão asfáltica ambientalmente sustentável, ressaltando o compromisso do Estado com o desenvolvimento responsável.

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O programa foi concebido como uma parceria robusta entre o Estado e os municípios (Fotos: Thiago Kaue //SECOM)
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O programa exige uma contrapartida mínima dos municípios, de valor igual ao montante a ser repassado pelo Estado (Thiago Kaue //SECOM)
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Os municípios podem participar submetendo projetos para dois trechos, um em 2025 e outro em 2026. (Thiago Kaue //SECOM)
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O programa foi concebido como uma parceria robusta entre o Estado e os municípios (Thiago Kaue //SECOM)
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